Rollo May
A liberdade é a capacidade do homem de assumir seu próprio desenvolvimento. É nossa capacidade de moldar a nós mesmos.
Muitas pessoas estão ocupadas só para disfarçar a ansiedade; seu ativismo é um modo de fugir de si mesmas. Elas obtêm um pseudo e temporário senso de vivacidade correndo de um lado para o outro, como se estivessem realizando algo só pelo fato de se movimentarem, ou como se estarem ocupadas fosse uma prova de sua importância.
Muita gente julga o valor de suas próprias ações, não baseada na sua essência e sim na maneira como é recebida.
O ser humano não pode viver muito tempo no vácuo. Se não estiver evoluindo em direção a alguma coisa acaba por estagnar-se; as potencialidades transformam-se em morbidez e desespero e eventualmente em atividades destrutivas.
Talvez os americanos cheguem a sociedade do formigueiro, não pela palavra de um ditador, mas pelo desejo desenfreado de se entenderem bem uns com os outros.
O oposto da coragem na nossa sociedade não é a covardia, é a conformidade.
Nota: Adaptação de trecho do livro "Man’s Search for Himself", publicado em 1953. Earl Nightingale chegou a empregar essa síntese em um discurso, porém, atribuiu o pensamento a May.
...MaisO oposto da coragem não é a covardia, e sim a ausência de coragem. Dizer que alguém é covarde não significa o mesmo que afirmar que ele é preguiçoso. Revela simplesmente que uma potencialidade vital não foi realizada, ou está bloqueada. O oposto de coragem, quando se procura compreender o problema em nossa própria época, é a conformidade automática.