Rodrigo Leles Santana
Vida!!!
A vida não espera e não reclama
não espera e não nos chama
nos leva e nos trás
nos faz e refaz
para que?
Para viver!
Viver vida única, vida fantástica
fantástica obra, obra de vida
certeza da vida
que nos faz sentir, sorrir, dormir
e acordar em um novo amanhecer
em uma verdade desconhecida
que ao viver, temos vida
e ao morrer, temos vida!
Vida desconhecida
vida mal vivida
vida que mata, vida que não é vida!
O prazer da vida
prazer que não é pra quem tem vida
prazer pra quem aprende a viver e dar valor a vida!!!
Viva vida!!!
O que realmente sei?
Pensei
pra que poema?
Pensei um dilema
dilema do poeta, poeta?
Quem conhece um poeta?
Poeta desconhecido
poeta invisível
existe essa profissão?
Ou é somente ironia
ironia do destino
destino do poeta, não ser reconhecido
Queria num verso só
dizer o que conheço
conheço o que não conheço
conheço o que não conheço
logo o que sei?
Sei que existo
existo num pensamento, num suspiro
que ao viver vivo
e ao pensar?
Um poema, poema que me aflige
aflige a solidão
de poemas incompreendidos
compreender é ilusão
Aquilo incompreendido
se compreende em um instante
e se desfaz em um montante
verdade absoluta
absoluta certeza
certeza única da vida;
será a morte?
O mito da Caverna!!!
Anônimo ser, ser que se oculta
oculta da história, oculta da memória
memória que se acaba
por fim se reinicia
memória que se lembra das frases que dizia
Anônimo que morreu
morreu e renasceu
por memórias exprimidas
nasceu seu apogeu
seguiu-se um raciocínio.
Platão que dizia!
Aonde está escrito??
Escrito na memória
memória infinita
nas folhas que registras as belas poesias.
Capitalismo!!!
Capitalismo que sufoca, que oprime
oprime o opressor, oprimi o oprimido
Capitalismo que revolta
capitalismo que orgulha
orgulhoso que se ilude
no fim se assimila
aquele que correu e por fim se perdeu
Perdeu na ilusão, do capitalismo sedutor
sedução enganadora
destruidora do valor
valor que já não existe, perdido na história
perdido no caminho, dos valores esquecidos
caminho sem memória.