Você é a saudade boa que eu gosto de senti.
A melhor arte a se aprender é a do desapego.
Ela era tão bonita que se tornou estranha perto das outras pessoas.
Sua audácia era tanta que por vezes o deixava charmoso.
Ela não era muito provida de beleza, mas sua gentileza e educação a deixava bastante atraente.
Por querer ser tão legal, se tornou o mais chato do seu bairro.
A perfeição que a cobria por fora era do mesmo tamanho que o horror que havia por dentro. Tão feia quanto um corte de navalha cega.
Sua boca vermelha e seus olhos estonteantes encantavam quem passara ali perto; não fosse o lugar onde se encontrava, ela estaria com um bom partido.
Seu caminho era ir a favor da lei, mas seu coração era tão bandido quanto os homens que prendia.
Seus sonhos eram incontáveis, mais pareciam estrelas.
Por querer ser tão simples, me tornei um tanto complicado de se entender.
A verdade é que eu me entreguei, e quando você se foi; levou também uma parte de mim.
Desistir de fazer alguém feliz. Ora, ninguém se importava comigo, então eu mesmo precisei fazer isso.
Tinha medo de ser feliz, medo de me entregar e acabar como sempre acabou, com o coração estraçalhado e na lama.
Tenho sido pessimista e tenho ganhado muito com isso; afinal, foi assim que não criei mais expectativas e não tive mais decepções.
Ah, o amor... Um sentimento tão bonito... Daria minha vida por ele, se acaso tivesse uma.