Rodrigo Gael

Encontrados 20 pensamentos de Rodrigo Gael

⁠Na vida tudo são ciclos. Maiores ou mais curtos cedo ou tarde vão passar. Mudar denota espírito conquistador.
Sem medo, libere-se.

Inserida por RodrigoGael

⁠Hoje em mim a vida pousou no deserto

O ar é vazio

Em vão meu peito avança pro nada

Estou só

Morri e não vi!


(Rodrigo Gael - Portugal)

Inserida por RodrigoGael

⁠AS CEM CADEIRAS

Á mesa do bar que é sábado
Cem cadeiras dispostas ocupam o vazio salão
E uma só sendo usada
Sou eu que bebo sozinho
Mais uma cerveja sem álcool
Que triste sina essa minha
Boémio de noite, perdido no dia
E hoje o que só me restou
São cem cadeiras dispostas em todo o salão
Inertes guardando fantasmas
Lá fora o sol brilha
Cá dentro o negro atordoa
Noventa e nove me olham
E uma só ocupada


Rodrigo Gael - Portugal
Arq. Biblioteca Nacional de Lisboa

Inserida por RodrigoGael

⁠Boneco feito de nadas

Com as mãos cheias de nadas
Acordo dum sonho dorido
Tentando repor em meu mundo
Pedaços inteiros de nadas
Acordo e durmo
Durmo e acordo
Nas mãos trago todos meus nadas
Sozinho e sem nada
Atravesso outro dia
Querendo montar peça a peça
Desse meu monte de nadas
Meu coração que é tolo
Insiste e bate por nada
Lá dentro do peito essa dor
Que continua, doendo por nada
Sem nada acordo dum sonho
E tento dar vida ao boneco
Feito de montes de nada
É meu coração, esse tolo
Que sofre por nada e por nada

Arq. Biblioteca Nacional de Lisboa
Rodrigo Gael - Portugal

Inserida por RodrigoGael

⁠O MUNDO DOS LOBOS FAMINTOS

O que me dói é o medo
Medo do mundo

O que me trava é o peito
Esse peito fechado

O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Simplesmente porque…

Porquê não quero mais ver
Nem ver nem sentir
Esse medo do mundo
Que trava meu peito e tira meu ar

O que me cansa é a vida
Vida onde, não vejo justiça

Num mundo tão desigual
O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Pois sei que lá fora os lobos devoram

Devoram todo um povo

Enquanto cá dentro eu fecho meus olhos
Pois sei que não quero
Não quero rever-me
Num mundo tão desigual

Mas quer, eu queira ou não
O cerco se feche e me leva
O tempo não para, as horas consomem
O templo dos servos

Servos dos lobos

Vou ter que sair, não posso fugir
Mas sei, vou ter ver

O mundo dos lobos famintos
Que juram um povo bem governar
Porém a verdade é mais crua
Pois tudo o que querem é poder

Uma vez chegados ao poleiro
Despem a pele, enquanto assistimos
máscaras e máscaras que caem

Olho espantado e constato
Afinal, nenhum era lobo!
Os lobos protegem a matilha
A minha visão era utópica
Porque avistava políticos
Avarentos - mentirosos - manipuladores
Então acordei

Depois disso, aprendi
Que raros são os políticos
Em quem podemos votar
Contudo depois do dever
Não nos podemos esquecer
de manifestar ao poder

Que o mundo foi dado a todos
Se mentem e traem seu povo
Devemos nos defender

Arq: BNP

Inserida por RodrigoGael

⁠PRECISO DE TI...BEM LONGE

Há pessoas que temem! Outras hão, que por algum dinheiro ou benefício próprio se vendem. Ainda que fossem tostões, lá estariam na mesma posição subserviente, por que lhes cabe a miséria de alma.
Perante um outro ser, miserável de espírito. Em geral estas pessoas por se sentirem uma m... a, falseiam sua verdadeira face. Então o cobarde invariavelmente se apresenta as gentes como sendo uma pessoa dócil, gentil... Chega de adjectivar uma mentira!
Pessoas que enfrentam as dificuldades da vida, constantemente encostada à alguém (que nunca revela, ou, reconhece o amparo do "alguém").
Os cobardes, nas relações sociais são perigosos pela imagem que vendem. Fazem o tipo "O Bom Samaritano". Dão a roupa do corpo em nome de uma causa nobre. E mesmo antes da ''causa'' estar resolvida, desde que a presença do cobarde-herói seja notada pelo seu público, ele já desapareceu do local, para de pronto, estar noutro ponto a vangloriar-se do seu FEITO.
É básico que este tipo de elemento tenha que expor os seus feitos sociais, ou, seja lá como o próprio lê-se.
Pensa como o fala-barato da cidade que não sabe guardar segredos porque diz para si mesmo . - De que vale eu saber, se os outros não sabem que eu sei?
Dentro desde circo de falsidades, o covarde que hoje te estende a mão, ainda hoje te vai expor ao mundo. Contudo, sempre há um par de sapatos velhos para um pé doente.
É então que o miserável indecente ou, indecentemente miserável fica ali a se alimentar da falsidade do outro. Lá pelas tantas, se entendem, pois, se merecessem!
Um não presta, o outro não vale nada e ambos seguem juntos no caminho sorridente.
O miserável de fraca personalidade passeia com a víbora. Só não conta que mais cedo ou mais tarde será picado no mesmo percurso. Bem visto às coisas, neste convívio de '' amigos'' estão perfeitos um para o outro.
Eu por cá, quero-me distante deste triste cenário onde humanos se dizem amar enquanto se traem continuadamente.
Cuidado com os sorrisos fáceis. Nem todos te querem amar. Há uns que só te querem expor como um troféu.
O covarde que hoje te beija, amanhã, até do gesto se faz valer!
Nunca tenha medo de bater com a porta na cara destes seres a vampirados. Te usam, te sugam e antes da meta, já te acinzentaram a tua dignidade. Porque se ele '' dá '' com preço, então, não é uma dádiva. Se tu, ainda assim, aceitas comer o que ele te dá, com preço prévio. Tens toda a tua dignidade em posta causa.
Assuma quem és! Que seja firme, mas que seja honesto o teu sentimento, caso contrário, estarás em pouco tempo ao nível do teu '' doce amigo ''. De quatro, no chão, a lamber botas.
Preserve-se! Em alternativa, continue a vender-se em troca de esmolas. Só depois não reclame da factura.
Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael

⁠PELOS ÚLTIMOS ANOS, OS MEUS OBRIGADOS

Obrigado por ter adoecido
Felizmente, gravemente!
Obrigado por ter perdido muitas coisas
Poderia dizer, quase tudo!
Obrigado pelas pedras no caminho
Sem as quais, eu não teria tropeçado!
Obrigado pelo aparente vazio
É nele que paro para reflectir!
Obrigado por ter sido traído
Faz parte da aprendizagem reconstruir-se!
Obrigado pela burocracia e pelos burocratas,
Por vezes fazem sentir-me louco, mas é quando mais avanço feroz!
Obrigado pelos abandonos.
Pude perceber quem sempre esteve ao meu lado!
Obrigado pelas muitas crises
Sem elas não conheceria melhor quem me abraça e diz amar-me!
Obrigado a todos que, na minha tormenta se afastaram...
Só os fortes conseguem amparar!
Obrigado a todos que nunca desistiram de mim
Obrigado aos meus últimos anos por manter acesa a chama da selecção natural!
Obrigado aos que desistiram de mim no meio da tempestade.
Pude enfrentá-la com garras mais afiadas!
Obrigado a todos quantos, sem calçarem os meus sapatos e tentar andar, entenderam julgar-me.
Eu já tinha aprendido a defender-me dos falsos juízes!
Obrigado a todos que nunca desistiram de mim.
Sim, ser presente é bem mais que apregoar palavras e vestir-se com falsos abraços.
Ser presente é estar lá, à qualquer momento!
Obrigado a quem resolveu bater a porta da vida na minha cara.
Descobri que quando alguém já não nos faz falta, é porque, possivelmente nunca lá esteve!
Obrigado há quem sacudiu à água do capote no meio da chuva intensa.
É porque viveu dentro de um casulo e, egoisticamente prendeu-se na própria cobardia!
Obrigado aos cobardes que se afastaram de mansinho para não ser percebido sua ausência.
É porque, ou deixaram de ser importantes, ou as máscaras caíram-lhes e evidentemente, entram no processo de selecção natural!
Obrigado a todos que nunca desistiram de mim.
Não é a distância nem o tempo que conta.
Mas sim a generosidade em dar algum do seu escasso tempo, ao espaço vazio do outro!
Obrigado a todos. A quem saiu e seguiu, e a quem ficou a amar-me, tal e qual como sou!

Inserida por RodrigoGael

⁠O maior inferno é o pessoal. Quando uma pessoa se trava, trava tudo!

Rodrigo Gael - Portugal

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⁠Você estava certo, diz Tupi.
Então, Tupã pergunta: "Estava certo, em quais dos meus erros?"

(Rodrigo Gael)

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⁠Um bocadinho livre o bastante para ser classificado como maluco.

(Rodrigo Gael)

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⁠Diz, Tupã: És demasiado forte para atropelar uma formiga. Responde Tupi: Mas não vou atropelar, apenas vamos confabular.

(Rodrigo Gael)

Inserida por RodrigoGael

⁠Diz Tupi: Ontem, enquanto choravas, resolvi velejar
Responde Tupã: - Fizestes bem! Tantas eram as águas que até um lago navegável surgiu.

(Rodrigo Gael)

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⁠Existem seres tão atolados no vício do dinheiro que nem se dão conta de que já andam a viver na miséria faz tempo.

Rodrigo Gael

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⁠O mundo está tão abandalhado, que às vezes me sinto como um velho desalinhado no meio do salão.
Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael

Existem olhares que são verdadeiros abismos!
Rodrigo Gael⁠

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Fui comprar um anzol para pescar uma minhoca. O peixe, chateado com a concorrência, avançou rápido e comeu minha isca. Surpreso, acabei engolindo o anzol! Que pescaria super fixe! Algum pescador quer me acompanhar?
Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael


Há quem se alimente de pedaços de sonhos — alguns, até utópicos! Qual o mal nisso?
A utopia também pode ser importante para manter viva a esperança de recuperação do indivíduo em tribulação.


Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael


A mesma pessoa que te beijou no passado, amanhã, poderá te esbofetear com as mãos pesadas da traição.
Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael

⁠A luta por um cargo não deveria ser imoral. Como é possível uma sociedade saudável se deparar com a necessidade de escolher entre uma mulher de reputação ilibada e um candidato criminoso, já condenado pela Justiça e com inúmeros processos em andamento? Grande parte do eleitorado de alguns países, assim como seus políticos, deveria demonstrar mais discernimento e menos hipocrisia.

Fica evidente que para muitas pessoas, o valor material sobrepõe-se aos princípios morais. É como se a reputação e o bom nome nada valessem, sendo o dinheiro o único fator relevante. Essa realidade nada mais revela do que a decadência dos valores morais em nossas sociedades.

Inserida por RodrigoGael

Sinto que os valores morais da sociedade contemporânea estão em declínio. O excesso de valorização do capital financeiro influencia a ética de algumas pessoas, que, ao serem confrontadas com a possibilidade de ganhos financeiros, tendem a priorizar o lucro e a se afastar de seus princípios.
Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael