Roberto Matheus da Costa
A nossa forma de pensar ou definir a Deus não muda o que ele é, assim como o que os outros pensam de nós não muda o que nós realmente somos.
Falta de médicos não é falta de saúde. Falta de hospitais não é falta de saúde. Falta de bons hábitos é falta de saúde. Apesar de ambos serem importantes, o último é essencial.
Existem muitos termos forjados nas bigornas teológicas que não passam de palha quando provados pela Palavra de Deus.
A fronteira entre a verdade e a mentira é quase imperceptível, e a frequência com que a mentira é reproduzida nos faz confundi-la com a verdade.
A dissidência faz com que os incomodados se retirem, e a anuência faz com que os incômodos deem lugar a permissividade.
Um conhecimento extremo pode levar um homem a loucura. Uma ignorância acariciada pode leva-lo a escravidão.
Se o povo estudasse a Bíblia por si mesmo, e descobrissem os enganos religiosos, as igrejas iriam esvaziar, e os enganadores perderiam o poder de usar a Bíblia em benefício próprio.
Todo ser humano crê e descrê. Todo ser humano crê em alguma coisa, seja em um deus imaginário, ou em uma teoria que alimenta em sua mente. No fim, cada um escolhe no que acreditar, tudo que passa disso ele desacredita.
A crença em uma teoria tem um poder de infecção e expansão semelhante ao de um vírus. A verdade é a única cura para ele.
Não deixe, ó Pai, que os meus pecados passados, que foram por ti perdoados, destruam a minha esperança futura, nem a minha paz presente.
Há pessoas que só pedem oração. Há pessoas que mais oram do que pedem. As últimas são mais abençoadas que as primeiras.
Nem tudo que nasce se desenvolve, nem todo fruto se sustenta até a maturidade. Nem tudo que é belo perdura, nem tudo que perdura é belo.
Realidade e fantasia, crença e descrença habitam a mesma mente. Podem ser tão íntimas ou tão opostas a ponto de inverter as posições.
Lê-se como está escrito, entende-se como quiser. Na realidade a fantasia não tem vez, se tem não é realidade, mas um pseudo-esclarecimento que não passa de escuridão. O entender não é para todos, o que é para todos é o aceitar aquilo que se escolhe entender, seja isso real ou fantasioso.