É mais divertido sermos amigas do que inimigas mortais.
Digamos que existem coisas em mim contra as quais eu luto.
Esperança: uma palavra tão familiar e tão complicada.
Eu gostaria de saber exatamente quem estamos convidando para nossas vidas.
Havia sempre um dia em que ficávamos juntos, fingíamos que tudo estava bem e que éramos normais.
O que nos faz sentir em casa? É o calor e a familiaridade? Uma versão televisiva idealizada e fantasiosa do sonho americano? É o amor e a aceitação? Ou a simples segurança?
Quer você acredite em ordem ou caos, no fim, é a mesma coisa.
Um fato sobre as cobras: se você não pisar nelas, não terão motivos para morder.
Algo está muito, muito errado comigo. Como se houvesse algo obscuro em mim que, às vezes, é insuportável e eu não sei de onde vem.
Meu coração é como vidro: se cair quebra, mas se pisar corta.
Às vezes se defender não é o suficiente. Você precisa atacar.
Às vezes é preciso arrancar o curativo. Ou pode tentar acertar as coisas.
Então vá em frente, grite comigo e tente me afastar, mas eu não vou a lugar algum.
Todo mundo tem segredos. E todos nós já compartilhamos algum pecado.
Os primeiros a me abandonar foram aqueles que me chamavam de amigo.
Eu não sigo regras, eu faço elas e, se necessário, eu as quebro.
Em tempos de crise, alguns perdem o apetite. Já o meu é multiplicado dez vezes.
Caso não tenha notado, eu sou estranho. Esquisito. Eu não me encaixo, nem quero.
Me identifico como um lobo solitário, não como parte de um bando.
É assim que as garota lodge funcionam. Fingimos, paramos, abordamos, recuamos como uma cobra e sua presa dançando.