rique silva
o mito que nao quer crescer me lembrou meus ídolos mortos,mexeu com as tectônicas,deu espaço a outro.
brilhe enorme astro;era criança e sabia,na infância tudotinha e adulto até a vida perdeu.
Tão forte quanto um trovão e tão estrondoso quão
Acordo assustado todo ensopado
Aonde estou?
Respiração ofegante não vejo nada adiante
Chuva de relampagos claream nessa escuridão
Medo ou desorientação?!
Pingos rasgam a pele lama me prendem ao chão
Raios cortam o céu e desenham a imensidão
Tão lindo mas tão cruel
Assustado totalmente apavorado em busca de abrigo no meio de um alambrado
Corro o mais rapido que posso mas é como se marchace
E uma âncora eu puxasse
Depois de um tempo o medo se vai
A chuva não machuca mais
Pareço acostumar me com isso
O frio no escuro escondido como se isso fizesse parte de mim
Saio desconfiado do meu suposto abrigo
A chuva cortante é só um chuvisco
De baixo de um temporal o grave vindo do céu já me parece normal
Chuva de relampagos iluminam meu caminho
De olhos fechados já sinto que posso abri -los
O dia tá lindo
SEM TITULO
Talvez seja mesmo tragico
Tão pouca idade mas tão sabio
Raro entre raros ainda pensei
Será unico esse meu jeito de pensar
Lá fora chove aqui dentro não
Sem reação quieto mudo chega fazer tumulto de tão quieto...
1 minuto de silêncio
Apenas 1 minuto
Silêncio
Quase sem ar com tanto oxigênio
Tantas pessoas aqui mas ninguém aqui
Turbilhões de pensamentos e nenhum deles bom
Tantas vontades e nenhuma reação
Chove e chove
O clima nunca tá bom
Apenas chuva observo da janela
Tanta vontade de sair mais tanto medo de molhar
Um silêncio pertubador e um clima de luto
Luto todo dia
Todo dia
Luto
Tantas pessoas aqui mas ninguém aqui
Apenas chove...
E quando pensei que estava tudo bem eu mudei
Não deram a falta de meus sumisos algo que eu já sentirá na presença deles
-tão frio !?
Então retirei do armario o velho agasalho e vesti meu capus
O estinto solitário vestiu- me de carne e osso
Um lobo aparecerá nos meus sonhos
Tomou- me a minha forma e fez me assim
De baixo desse capus haverá um monstro que tento esconder
Afasto quem me ama
Involuntárimamente afasto quem eu amo
Me pergunto quem sou?
Egocêntricamente não me sinto assim
Salvo todos dá correnteza e fico ali
Olham e dão meia volta sou levado pelas tubulentas magoas desse rio e apenas observam esse triste fim.