Rilei Leite
As atitudes dos políticos degradam e afetam negativamente a inteligência das pessoas fazendo-as sentirem-se seres inferiores.
Eu penso que os homens são mais id que ego e superego. Quero dizer vivem em busca do prazer imediato imposto pelo Id.
Para mim isso explica o fato de nós homens sermos tão dependente da mulher, ela funciona como um calibrador de ego nos colocando na realidade e fortalecendo nossa personalidade.
Um país com inflação e recessão é uma floresta de injustiças onde hienas, carniceiros e toda a cadeia de parasitas sociais tornam a vida dos pobres muito pior.
Estou impressionado com a semelhança entre o câncer e os políticos brasileiros. O primeiro formado por células desnecessárias o segundo formado por indivíduos inúteis, ambos com capacidade metastática destrutiva similar capaz de deixarem um legado devastador para infinitas gerações.
Nós, humanos, diferentemente dos animais, dependemos do apoio de várias pessoas para sobreviver, o que nos faz sentir constantemente acompanhados. No entanto, ao longo da nossa frágil jornada, percebo que nos encaminhamos em direção à solidão.
Na infância, menina recitava poesia,
Sua voz, melodiosa sinfonia,
Hoje, em cada gesto, a poesia se faz,
Ela mesma é o verso, a rima e o cais.
Como posso ser feliz?
Como posso ser feliz,
se ao abrir os olhos,
o mundo já estava pronto,
tudo já havia sido dito,
e o que resta são ecos
de sonhos alheios?
Cada invenção, cada ideia,
parece distante,
como estrelas que já morreram,
mas ainda brilham no céu
de um tempo que não é meu.
E a mulher que amo?
Ela não nasceu comigo,
esperou trinta anos,
enquanto eu vagava sozinho
num mundo que já havia vivido
todas as histórias de amor.
Será que o tempo
é um capricho cruel,
que me fez nascer tarde
e ela tão depois?
Ainda assim,
encontro sentido
nos silêncios entre as notas,
no espaço entre as estrelas,
e no abraço que, finalmente,
acontece agora,
mesmo que tarde.
O Amor que Fica em Silêncio
Sabe, é engraçado como a gente se engana com essa história de amor, né? A gente pensa que amar é estar com uma pessoa, falar o que sente, se entregar de corpo e alma. Mas eu... eu não sei bem como explicar, mas o amor que eu sinto por você não precisa disso tudo. Não precisa de palavras, de gestos, de promessas. Ele é só meu, e isso já basta.
Eu sei que você não sabe, e talvez nunca saiba, mas esse amor que eu guardo dentro de mim, em silêncio, é o mais forte que eu já senti. Não tem aquele grito do coração, não tem cobrança, não tem nada que faça você olhar pra mim e perceber. E isso é o que o faz tão poderoso. Porque, se eu falasse, se eu tentasse te fazer entender, talvez ele perdesse a força. O amor que não se pede, que não se exige, é o amor mais verdadeiro.
Você... você é uma pessoa que me faz sentir tudo isso, e talvez você nem perceba. Eu vejo você, e não é uma coisa que eu preciso gritar ao mundo. Está aqui, quieto, só eu e ele, esse sentimento que cresce a cada dia sem precisar de mais nada. E o que é mais louco é que quanto mais ele cresce, mais ele me faz entender que, na verdade, eu não preciso que você sinta a mesma coisa. Isso não me enfraquece. Ao contrário, me faz ser mais forte, mais completo.
Acho que o Kierkegaard sabia disso, né? Que o verdadeiro amor não precisa ser exposto, ele se fortalece no silêncio, na acessibilidade de que o amor é suficiente, mesmo que não seja correspondido. E eu fico aqui, no meu canto, amando você do meu jeito, sem cobrar nada, sem esperar nada em troca. E isso... isso me faz bem. Porque sei que o que sinto não vai desaparecer, mesmo que você nunca saiba.
Eu não quero que você mude nada, que me note ou que se sinta pressionado. Esse amor é meu, e só meu, e isso é o que o faz ser tão bonito. Às vezes, penso que esse amor silenciado é mais puro, mais profundo, do que qualquer coisa que eu pudesse pedir. Ele existe só porque existe, sem explicação.
E talvez você nunca perceba, mas isso é tudo o que eu preciso. Amar você no meu silêncio é o meu jeito de ter, mesmo que você nunca seja. E, de alguma forma, isso é o mais próximo da felicidade que eu posso alcançar.