Ricardo Vitti
Hoje me falaram que eu estava ficando velho. Não gosto desta definição, pois velho são coisas que compramos pronta e com o tempo vai se desgastando.
Com o ser humano é diferente. Não nascemos pronto; vamos nos tornando prontos com o passar dos anos; prontos pra andar, prontos para falar, prontos para nos alimentarmos sozinhos etc, prontos para um dia enfim falecermos.
O Eu de hoje, não é o mesmo Eu de ontem; Com certeza a mesma pessoa, mais com idéias, pensamentos, experiencias diferentes.
ENTRETANTO VELHO NÃO, IDOSO PODE SER.
TENTE UMA, DUAS, TRÊS, DEZ, CEM OU UM MILHÃO DE VEZES SE FOR PRECISO, MAS NUNCA DESISTA DE SEU OBJETIVO POIS A TENTATIVA UM MILHÃO E UM, PODE SER A PREMIADA.
A PERSEVERANÇA É A CHAVE DE TODA CONQUISTA.
Hoje é meu dia. Dia de todos os trabalhadores, que acordam cedo para fazer este Estado, este País crescer. Hoje é o nosso dia. Dia daqueles que trabalham para pagar os luxos dos políticos, o salário reclusão de quem cometeu crimes e está preso, de quem sustenta os "chupins", que recebem o bolsa família. E pasmem os senhores, essa semana a indigna Presidente da República decretou um aumento de 10% para o bolsa família, e nós trabalhadores, nada. Parabéns a nós trabalhadores, ou otários, ou palhaços, como queiram. (referência à situação do Brasil em 1 de maio de 2014)
É realmente difícil lutar por algo sozinho. Mas mesmo sabendo que a recompensa é quase impossível de alcança-la, jamais irei desistir pelo simples fato de acreditar que sou capaz!
No calar do tempo
Aquele amor escoou;
pelas fendas da vidraça;
carrega chuva minhas lástimas;
levas ao isento minhas palavras;
jamais desfaças;
aquele amor juvenil;
largo e raso entre apagados;
lembranças na estrada;
nossos acalentados beijos;
soubera voar feito borboleta;
no nosso pequeno;
abrasador espaço;
sou vil e sereno;
no rasgar relâmpagos me apago;
no teu colo bela ninfa;
curadora dos flagelos;
levas infinito; desfaz embargo.
Alentado amor meu
Nessas ruas amor não há;
perfuras espinhos;
essa noite o sangue cessará;
em minha casa roubo tranquilo;
aquelas histórias contigo;
levadas ao jardim;
sofrida terra destes o fim;
dessa infame peleja;
almejas tempo pelo frio;
nos seus longos fios de cabelo;
encontro as flores do desamarro;
libertas-me tua sútil beleza;
eis-me aqui desapego da tristeza.
Naquela rosa feri-me nos espinhos, pela dor a julguei, em primeira estancia a desprezei, não aprendera a cultivar seu perfume, por isso hoje sou só...
Ando só, por faltar-me companhia, num lance da vida despertei, sozinho não estava, nos meus pés o chão, calado me seguia...
Entristecido sou, por faltar-me amor, remoçar por meio da solidão é a maior cura para um coração desiludido...
Portanto meu canto foste enegrecido, lembrarei aquele abismo quanto nos levou ao ventre dessa solidão, amor hoje vivo sem par, qual pela dor a me inundar...
Exauridos em feituras, extintos por lamúrias, em meio sonhos se apequenam as coragens; por nossas vontades tudo tornar-se-á em realidade...
Sedenta noite se vai ao enturbar de minhas lágrimas; distantes extintas; são lástimas que se despem; no florescer do dia quais adornam...
Breve termo a noite; acinzentada meio enluarada ou dela por só calada; aqui se fazem nossos sonhos de uma linda realidade; por tantas poentes celada...
Sem caráter não passamos de pessoas desnudas para a vida; podemos possuir o mundo; mas encarcerados vivemos nossa vivência...
Não te apreces morte em me levar; pois hoje dias favoráveis podem desta vida despojar até o maior dos guerreiros, eu, porém pobre e pecador desta terra também sou herdeiro...
Nascente Sol, consolida meus ideais, vou a tua busca, fora passado negativismo em minha célebre vida; se o porque não existir; poente então não se fará, guardo ao peito novo dia, novas histórias e sonhos a alcançar...
Sabia noite que aquebranta dores e aqueces corações; tão machucados que estejam; ao encontrar o ser amado se cortejam; nasce; enfim; as chamas do amor; levemente engessados; medos mais não sentem; jamais se conterá; o carinho e a ternura se fundem no qual; romance astral... Amar és combater; és algo tão belo; quanto ser o mais normal dentre os normais...
Na penúria de meu reinado, dentre as estrelas, perderei minha vida; sucumbirei a terra, dentre as chamas gélidas me petrificarei; mas meus sonhos jamais desertarei...
No deserto cálido; sedento á chuva; desnudo da vida; adormecido em pesares; me desato de tudo que me feriu; me adentro sono justo; semente és meu leito; nas encostas próximo a oásis; me anseio; em meu turvo sonhar e adormeço...
Nesta desagregação, meio as pétalas se calou; fiz figura dura meio angústia; nessas flores deleitas meio labuta; tal belo rebouças; qual corpo achegou...
No jardim do amor me feri, nas rosas por não saber o seu querer; meu sangue foi posto ao chão a regar-las, no meu pouco lhes doei meu muito; minha vida em adorno, meus flagelos rendidos a desperta-las...
Há problemas para tudo, se amenos houvesse problemas para resolver os mesmos, talvez teríamos algo para extingui-los...