RENTTO BRETS
PREFIRO A POESIA DOS LOUCOS.
Prefiro à poesia dos loucos e nunca a verdade dos tolos.
Acredito em tudo que venha a me valer, como gente que sou.
Admiro o exato momento do por do céu que o sol abriga e o tinge de azul.
Que me valha à verdade Edite Piaf na arte de superar a mim mesmo.
Aceito a lua negra em pleno meio dia da minha vida.
Renego a assembleia feita à cabeceira do mundo, como se renega a miséria
posta sobre a mesa sem a verdade do trigo.
Prefiro a poesia dos loucos! Os pássaros nos ensinam a voar, ainda que presos nas garras da gaiola. Prefiro a poesia dos loucos! Arrancam pedaços do mar que nos ensina a navegar e nos perdoa com a fartura de peixes. Como deve ser bom escrever uma poesia de loucos que tentaram sublinhar a Terra com a paz, mesmo sabendo que a guerra nessa nódoa de assembleia vale bem mais! Eu queria ser uma poesia dos loucos.
(REN@TTO BRET@S)