Renato Lima
Ela Morreu de amor, e eu de que?
Parece-me que vou morrer de amor, quais sentimentos abatem-me desde já.
Procuro dentro e fora a razão obvia do amor matar.
Morrer de amor!
O Amor também mata.
O Amor parte... O amor criou a dor indelével
Queu não queria amar você assim, com esse nó, e essa prece sem fé, como a noite que rouba a cidade do dia com sua imensa escuridão, como quem pernas usam, correndo do medo do nada da imaginação, como quem dorme sem sono pro corpo sonhar, como quem usa o inusavel pra chamar atenção, como quem rir na aflição pra não chorar.
Parece-me que vou morrer
De amor
O amor vai me matar. e sempre será o amor e nunca deixará de ser amor, mesmo se o amor me matar, eu vou amar-lo.
negros discriminando brancos, brancos discriminado gordos, gordos discriminando gays. todos no mesmo lugar: a falta do QUERER entender. no fim são todos seres humanos, e esses mesmo seres humanos se odiando entre si. seria burrice? lógico que é burrice, os que discriminam são os que incriminam. sente na pele e mesmo assim não aprendem.
...Tudo é um vazio absurdo.
Renato Lima Lauro de Freitas
É como correr atrás do vento e apanha lo com a mão, e viver em baixo desse tenso sol e saber que a tarde tudo recomeçará.
Vãs são os conflitos de homens como eles e suas palavras somem nas cores de cada amanhecer de cada ramo pálido.
Esta obra desagradável que foi a vida criada como que as presas são coisas de mais e mal não saber lhe dá com ela.
Terminei de dizer de um tudo! Não resta nada nestas linhas fúteis sem sentidos e absurdo é ainda este vazio.
E quem queira conquistar o coração da fera que arde férrea de amor, some com suas marcas perdidas e indesejáveis de estar contigo agora, mesmo assim isso tudo não faria sentido por que a morte bate a porta e quem irá atende- la quando baixar as águas, quando cair a noite, quando a sola do sapato degastar, quando o carro tomar a contra mão, quando a procura não tiver direção, nada ainda tem sentido nesta linha de agora e viver somente para esperar, o que?
Ainda tudo continua absurdo e rogo aos céus para me liberar desta fila obrigatória de pedintes e em fim florescer sobre meus jardins as flores que tanto desejei.
Em fim peço te beije-me Deus ainda esta noite, com seu hálito ávido de esperança, e transpor-te me para outra dimensão menos densa.
Ensaio da loucura do terceiro milênio.
Renato Lima
No sentido oculto da vida paira neste instante a vontade de descobrir o que não se pode descobrir, que chato esta ideia de problemas existenciais em pleno século XXI.
O espirito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier escreveu.
“ ..., se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra tem tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade.
Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de superatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. ”
Complementa ainda Emmanuel, por meio de Chico Xavier, diz em 1938:
“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. ”
Martin Luther King (1929-1968), “Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não a arte de conviver como irmãos”.
Neste ensaio a loucura no terceiro milênio, nossas ansiedades buscam entender e chegar até estes ideais de forma rápida e compensadora. Nada disso caríssimos irmãos, vamos viver o nosso agora sem querer colocar a pressa em busca de nossos desejos próprios, se um dia tudo mudar de repente fica estranho.
Então refletiremos o que Martin Luther King afirma, vamos começar na arte de conviver como irmãos e desenvolver um mundo melhor para que cheguemos neste Brasil que Emmanuel relatou, levando em conta também a tolerância, Voltaire (1694-1778): “A tolerância é tão necessária na Política como na Religião. Só o orgulho é intolerante”.
Este processo de praticar a tolerância com paciência deve fazer parte da nossa caminhada, esta é a distância entre a semente e a flor, onde o bom é saber que a pratica da paciência pode ser adquirida com exercícios diários, sabendo que o mundo não vai mudar se você correr feito louco para colocar todos os trens do mundo no trilho, daí a tolerância faz parte de um pacote magnifico que todos deveriam adquirir ao longo da estrada longa da vida.
Lembrando-vos que a ansiedade por um mundo melhor cresce a cada dia que já chegamos a desenvolver a tal da ansiedade ao futuro, pois ela é nada mais que isso excesso de futuro, e a depressão tão conhecida em nossos dias é o excesso de passado e o estresse excesso de presente cita o livro o poder da esperança (Melgosa e Borges 2017pág 12).
O que mais me surpreende na vida é o homem
Renato Lima
Outro dia estava folheando uma revista velha que tinha na capa uma velha atriz de biquine, o meu velho costume clássico de me aprofundar, heureca! A mesma atriz velha estava nas paginas de uma noticia de falecimento, lá na revista velha empoeirada daquelas que residem na sala de espera daquele consultório velho de um advogado ultrapassado que esqueceu a lei que renovou se com uma nova PEC no cenário atual, a revista dizia que ela vivia a vida intensamente graças a um terapeuta que encontrará naquela mesma publicação.
Lógico que o anuncio era da década de setenta... Como na vida o que mais me surpreende é o homem me perguntei, onde está a intensa vida daquela atriz agora e como vivi seu terapeuta hoje?
Logo então desistir do meu tratamento de espinhas e cravos, desfez todos os planos da academia e os cremes de rejuvenescimento.
Planejei uma viagem ali pra Ilha de Vera Cruz, lá descobrir pessoas magníficas, - Por que será que as pessoas mais simples tende a ser mais espetaculares e mais simples ainda?
Talvez seja esse exercício de virtude do cotidiano de viver dividindo o pouco mesmo com um desconhecido que os faz ingênuas. O povo da Ilha de Vera Cruz são mesmo interioranos, e singelos, como um pobre artista que fica rico e famoso, a primeira coisa que ele faz é adquirir uma casa pra mãe e anunciar no programa do Faustão a misericórdia que teve ao realizar tal feito pra família.
Esta mesma simplicidade encontra se na fala de um homem quando diz em voz alta na pretensão do universo ouvir – oi prazer eu sou homem! – Porque normalmente não se houve de uma mulher a mesma frase repetidamente, ou de um gay ou de uma louca desesperada por entender e compreender que ela precisa explicar seu poder de mulher.
Toda essa simplicidade que a atriz colocou em seu anuncio, acabou por questões de dez anos ou mais um pouco, isso digo por que o que mais me surpreende na vida é o homem, mesmo em sua totalidade.
Quando começo pensar essas coisas de viver e morrer doar e reter pensar e refletir partindo do homem, nasce um fluxo vital dentro do meu plexo interior que me faz superior, como um torpor emergente que cresce junto com a vida.
Uffa! A vida só não basta, dentro dela o que mais me surpreende é o homem.