Renato Collyer
11 de setembro de 2001. O dia em que a Terra realmente parou. Também foi o dia em que o mundo se perguntou até onde o fanatismo religioso aliado à intolerância são capazes de disseminar o terror e destruir vidas inocentes.
Nascer de novo em Cristo não significa somente ser salvo ou esperar algo que virá futuramente. É uma nova experiência, um novo estágio de vida, que nos concede novas oportunidades em nossos relacionamentos com outras pessoas e não só com Deus.
Quando seu amor é condicional, você está assumindo que somente você possui as respostas certas. Quando um relacionamento é pautado em condições, o foco é desviado para o que o outro pode oferecer e não do que eu posso abrir mão. As condições funcionam como verdadeiras bombas-relógio com o contador quebrado. Não se sabe quando ocorrerá a explosão. Mas uma coisa é certa: quem estiver por perto na hora em que ela acontecer não sairá ileso.
Cultive um amor desinteressado e esteja pronto para colher os frutos de um relacionamento pautado no amor de Deus.
Se nossas ações estiverem de acordo com os ensinamentos de Cristo, daremos sempre muitos frutos. E frutos excelentes.
Deixe que o Espírito Santo guie seus passos e não se surpreenda com as maravilhas que acontecerão em sua vida. Através do amor que brotará em você, você conseguirá discernir todas as coisas por meio de sua experiência individual com Deus.
A virtude tem um caráter personalíssimo, uma vez que uma pessoa não pode simplesmente entregá-la a outra. É uma inclinação moral e estável para a prática do bem.
Uma única boa atitude não torna uma pessoa virtuosa. A virtude exige reiteração. Uma inclinação ou aptidão pessoal.
Não adianta mudar o mundo. É preciso mudar as pessoas. É preciso mudar as atitudes, e não se conformar com este mundo.
Deus nos concedeu o livre arbítrio para que tenhamos responsabilidade. Somos os próprios responsáveis pelas nossas atitudes, pois a liberdade pressupõe esse encargo.
Deus não muda seus preceitos de acordo com as mudanças sociais ou com a modernidade do homem. O que era pecado ontem, continua sendo pecado hoje e ainda continuará sendo até o final dos tempos.
O Senhor é um Deus de misericórdia e amor, porém não é complacente com o pecado. Ele não aceitou o pecado antes e não o aceita agora. Sua palavra é imutável. O grande erro do homem é pensar que Deus se adapta às necessidades humanas no decorrer da história.
Quando tudo se torna relativo, não há princípios prontos e acabados, mas construídos diariamente a partir das experiências pessoais. E isso é preocupante e muito perigoso. O homem está tentando reescrever os preceitos divinos e adaptá-los consoante seus próprios interesses.
O Senhor concedeu ao homem liberdade de escolha. Infelizmente, o sentimento de liberdade exacerbada tem levado aos lares cristãos verdadeira degeneração, tendo, por conseguinte, reflexos na igreja, que é constituída de famílias, o grande núcleo celular onde Deus age.
Nosso corpo fala e se expressa de acordo com nossos sentimentos, de acordo com o estado emocional e espiritual em que estamos.
As más atitudes viram uma reação em cadeia, pois começamos a tolerar o pecado não só em nossas vidas, mas também na vida dos outros irmãos em Cristo, pois se você o condena, condena a si mesmo.
O grande problema de acomodar-se ao mundo é a permissividade que isso traz. Acabamos aceitando práticas e costumes dentro de nossos lares e dentro das igrejas que antes eram fortemente combatidos.
O crente permissivo ou tolerante esquece o padrão do Senhor para determinadas atitudes e se acostuma com suas debilidades.