Renata Olívia de Oliveira

Em um mundo onde há crises e guerras dominantes,vivo de poesia,posso ser a amada,posso ser a amante,posso ser tudo onde ninguém domina minha alma.

Enquanto os gigantes se devoram ,vivo intensamente no anonimato ,semeando amor ,as vezes colhendo dor ,com a certeza de que a beleza não está no poder ,mas na simplicidade de uma ato de bondade onde não existem aplausos.

Ame-se ,quando ninguém estiver pronto pra te dar amor,seu amor próprio compensará,valorize-se pois assim será impossível alguém diminuir seu valor,se cuide e seja independente daquilo que te aprisiona ,seja livre sendo você!

Ele é...meu pedaço de sanidade no silêncio sombrio da minha loucura!

Viver sem alegria é morte, paradoxo certamente dito,acaso buscarei a sorte de felicidade que por algum motivo de verdade fora levada,de fato ainda posso respirar ,sem gozo nenhum isso faz de mim um ser inanimado,num canto guardado ,com mofo, traça e pó,
Quem me dera existir alguém que se interessasse por minha insignificante vida, morta inconstante,e como um artesão cuidasse com suas próprias mãos do meu corpo frio,ferido e doente,da minha aparência imunda e me desse essência das flores e me preparasse para amar....
És tu coração de pedra culpado de tantas desgraças,se com amor fosse quebrado da morte seria livrado e teria o dom de viver.