Renata Dal-Bó
Há pessoas que passam pela vida da gente tão rápido como uma estrela cadente, mas apesar do pouco tempo de convívio nos deixam lembranças inesquecíveis, às vezes trágicas, às vezes cômicas, mas sem dúvida, inesquecíveis.
A vida tem que ser vivida com paixão. Não importa a idade e nem o que as outras pessoas pensam, a vida só faz sentido quando fazemos aquilo que acreditamos, sempre. Definitivamente, viver (bem) é uma arte.
Formar filhos com a intenção de que se tornem adultos responsáveis e felizes é mais que um desafio constante, é um aprendizado sem fim.
Estamos em harmonia quando nosso corpo, mente e alma estão alinhados. Quando temos essa conexão podemos dizer que o universo está conspirando ao nosso favor.
Um brinde ao sucesso de nossos projetos e aos desafios que superamos todos os dias, porque sem eles a vida seria bem menos interessante e divertida.
Às vezes exorcizo meus demônios através da escrita. Escrever me ajuda a entender um pouco esse mundo maluco, às vezes cruel, no qual a gente vive. Faz-me perceber que nem mesmo nos mais lindos contos de fadas os personagens são felizes o tempo todo.
Eu queria mesmo é ser igual à bailarina: ter um corpo longilíneo, um movimento perfeito, estar sempre sorrindo, na ponta da sapatilha. #Sóquenão
Nós, reles mortais, mesmo não sendo como a bailarina, vivemos a vida na ponta dos pés, tentando nos equilibrar para não cair e se machucar. Afinal só depende de nós para fazer de nossas vidas o mais belo dos ballets.
Às vezes estamos tão preocupados com nosso cotidiano, vivemos no meio de tanto ruído, que não há tempo para vermos as conexões, para ver o invisível, para prestar atenção aos detalhes, para ler nas entrelinhas.
Inventar histórias, compartilhar sonhos, é uma forma de desabotoar os botões do coração, livrar-nos das nossas angústias e trazer para o consciente nossos desejos mais ocultos.
Mãe é gente de carne e osso: erra, acerta, chora, ri, dá maus e bons exemplos, fala demais, beija demais, repete sempre a mesma ladainha, se preocupa além da conta, dá carinho, dá castigo, quer férias, quer ficar junto grudadinho, sente saudade, sente raiva, fala besteira, dá conselhos, fica brava, sente orgulho, ama (às vezes por vias meio tortas). Enfim, mãe, como todo ser humano, tem virtudes e fraquezas.
Neste Dia das Mães, desejo a todas nós que conversemos mais com nossos filhos, que aceitemos nossos limites (e os limites deles também) e compartilhemos nossas dúvidas e incertezas. Assim seremos menos deusas e mais humanas, estaremos mais próximas para ajudá-los nas suas necessidades e acalentar seus sonhos.