Renan Velozo
Esperei da vida mais gentileza, que pela bondade no coração, ela me trataria com franqueza, me abraçaria com amor, me envolveria com seu carinho e me deixaria descansar, não precisaria mais lutar. Todas as guerras estariam vencidas, mesmo antes da primeira arma disparar, mas algumas guerras são necessárias, para em seu lugar um único homem reinar. Um jovem inocente precisa se sacrificar, para em seu lugar um soldado bradar, até quando esperar? Meninos não vencem guerras, só pequenas batalhas. Ouço o som de um violino, tocando a canção da morte, seria a própria morte vindo me visitar? Trazendo o carinho que eu sonhava encontrar? Com leveza ela se aproxima e com um beijo vem me anestesiar. Logo atrás vem um anjo, de asas brancas como a neve, imponente como uma tempestade, tocando a canção da vida, uma canção de renovo, ambos ao meu lado, o anjo negro me tira a vida, que dou com alegria, um suspiro final acaba com a agonia, está tudo tão calmo, em fim a paz vem reinar, por um momento pensei que tudo tinha se encerrado, mas a missão nem havia começado. Com um soprar o anjo branco me levanta, eu sinto a vida queimar dentro do peito, um espirito ardente, que a mim vem falar: Te constitui para meu exército de homens, na batalha contra o mal, minha palavra é sua espada, meu filho será seu escudo e meu espirito sua armadura. Em um mar de guerreiros eu me encontrei, do alto a voz nos falava: Minha Eclésia esta constituída e a hora da guerra já é aproximada, enquanto acreditarem no que viram, seus escudos nunca te deixarão, suas espadas jamais falharam e suas armaduras nunca se quebraram. Ao fim da guerra, todos encontraram a paz que tanto buscaram