Renan Ribeiro
Viver, sofrer, sofrer, viver.
Sofrer vivendo, viver ainda que sofrendo.
Nada como sofrer vivendo, viver!
Resultado: emoções, amor e, por fim, existir.
A vida é uma metáfora, finita.
O passado é, apenas uma teoria, o futuro é apenas uma metáfora, mesmo sendo agora.
A existência resume-se ao tamanho de sua alma, seu ser.
A maior inspiração que um escritor pode ter é o amor. Nada mais completa sua alma do que descrever o quão perfeita é sua amada e, proporcionalmente, sua decepção.
O que é amar? Se não o sublime suspiro de uma alma desesperada e desamparada pela falta de sua semelhante?
Na vida me encantei por dois paradoxos:
O primeiro é ser feliz e o outro é morrer buscando a pessoa perfeita.
Com o tempo descobri que as mulheres não precisam ser entendidas, e sim amadas.
Contudo,concluo que o amor excede todo entendimento. Fala por si só, mesmo não sendo coerentemente descrito em meras palavras.
O instinto materno é sem dúvidas uma das mais antigas e duradouras formas da natureza demonstrar amor;sendo assim,és também quem nos arquitetou desde o DNA, até o local mais profundo de nossas almas.
A realidade é apenas um esboço que fazemos em nossas mentes, logo, considerar que nossa simples e ao mesmo tempo complexa alma é infinita não é errado;
Errado seria erradicar sua própria liberdade e vontade, com vislumbres e sublimes sensações demasiadas inconsequentes.
O amor ao mesmo tempo que é a causa da ordem, o poder mais destrutivo e sensível, que chega aos extremos da natureza humana, também suporta todas as virtudes e falhas... Como podem existir pessoas que não acreditam? Estão fadadas a não amar? Ou é apenas medo do inevitável?
Podemos observar que a partir do momento em que existimos, a liberdade é erradicada; desde o momento da primeira batida do coração, da primeira luz que entra em nossa mente.
A liberdade é excepcional. Assim como a felicidade, sua existência depende da não observação.
Um sujeito livre se tornou apenas alguém que tem razão sobre coisas equivocadas.
Me perdi em milhares de direções, tendo uma pequena luz;
Logo ela desvaneceu e tornou minha perdição.
De que forma hei de escrever quantas vezes me apaixonei pela mesma pessoa?
Palavras não podem descrever,
Sinto-me na escuridão...
De que forma haverá de ser,
Tendo como certa minha decepção?
Matarei de vez esse amor,
Ou ele matará meu coração.
Ainda vos amo como nunca antes.
Como se o antes não houvera, uma memória intrínseca.
A teu amor já não me encontro, aos teus pensamentos, tampouco!
Ô doce loucura de amar!
O quão fortuita deva ser a sorte da pessoa em tê-la, eu tive esse vislumbre por um breve momento…
Esses, sim, foram os meus melhores dias,
Descobri quem eu era de fato e vos conheci; não vejo formas ou palavras que possam descrever tamanhos momentos, tão breves... Daria tudo o que tenho e o que não tenho para revivê-las.
Ser o centro do seu universo me fez entender a mente de uma verdadeira mulher e que até hoje paira um mistério;
Por fim descobri o sentido da vida.
A ansiedade de nossos corações palpitavam ao mesmo ritmo, até que por precaução e a forma inevitável de sofrer, aquilo que era heliocêntrico, virtuoso se perdeu.
Ainda sinto sua falta, parte de mim se foi, e o que restou não consigo dizer.
Aquela música que jurei um dia que não seria de ninguém tomou sua forma,
Você não sabe o quão linda e adorável és.
Talvez eu me torne o cientista, obcecado em entender o amor e finalmente amar.
Choro com ela todos os dias, pois entretanto me lembro de ter a oportunidade de dizer que queria você com todos os seus defeitos para nunca mais devolvê-la.
Ainda sinto sua falta, parte de mim se foi, e o que restou não consigo dizer.
Aquela música que jurei um dia que não seria de ninguém tomou sua forma,
Choro com ela todos os dias, pois entretanto me lembro de ter a oportunidade de dizer que queria você com todos os seus defeitos para nunca mais devolvê-la.
As horas correm,
Eu apenas rastejo ao seu calcanhar,
Fico mais próximo de meu fim,
Um nada, impossibilitado de amar.
Eu sou tudo além de mim,
E simplesmente nada além de tudo,
Pois a inexistência do nada,
Coexiste com meu querer, um salto no escuro, uma loucura transladar.
O infinito não me foi concebido, entretanto deixo em aberto seu fim, pois todas as coisas são mutáveis, seja em energia ou sensações.