Reinaldo
"no tempo dos Bourbons, Napoleão tornou-se um filtantropo, um liberal, um ser quase idílico, "amigo dos pobres" nas suas choupanas o recordariam por muitos anos. Trinta anos depois, o herói bom e terno torna-se um déspota sanguinário, usurpador do poder e da liberdade, que sacrificara três milhões de homens à sua ambição".
solidariedade e caridade são coisas iguais?
Muitos acham que sim, no entanto, possuem sentidos diferentes. As sociedades atuais e mais justas marcham rumo à solidariedade de interesses e se afastam cada vez mais da caridade. Podemos até considerar a caridade como uma concepção inferior e bárbara, só tendo de altruísta a aparência, mas muito egoísta em sua essência e geralmente muito prejudicial.
Solidariedade significa associação e, de maneira alguma, caridade ou altruísmo. A caridade é antissocial e prejudicial; o altruísmo é artificial e sem poder. Examinando as obras mais úteis da solidariedade - sociedades de assistência, de socorro mútuo, de aposentadorias, de cooperação, etc., constata-se que elas não têm nunca a caridade nem o altruísmo por base, mas apenas combinações de interesses entre pessoas que, na maioria das vezes, não se conhecem. Despendendo uma certa quantia anual o indivíduo que fica doente ou envelhece tem direito a uma certa pensão, em relação com seu vencimento. Vamos imaginar uma outra situação que se coloque bem em nossa situação atual. Por exemplo, programas assistências como o "Bolsa Família". Oras, não seria mais justo que todos se associassem e somente recebessem o auxílio mediante trabalhos de limpeza, pintura, saneamento básico, manutenção de infra estruturas diversas em suas comunidades? Neste caso, seria um direito, e não um favor, do mesmo modo que o segurado contra incêndio tem direito a uma certa pensão, porque contribuiu por meio da associação para que o benefício existisse. O cidadão se beneficia de um direito que ele comprou e não de um favor (ninguém está lhe fazendo um favor por ele ser o maior coitado e infeliz da sociedade. É um cidadão que merece ter prestígio).
O ideal é até que estas associações sejam livres sem qualquer intervenção do Estado (infelizmente temos ou precisamos ter estas coisas de Bolsa Família - aí vai do julgamento de cada um). Deve-se destacar bem essas diferenças para mostrar o abismo que existe entre as associações de interesses baseadas em combinações financeiras regidas pelo cálculo de probabilidades e as obras de caridade baseadas em boas vontades hipotéticas e no altruísmo incerto. As obras de caridade não têm nenhuma eficácia social séria e é muito justamente que muitos socialistas, de acordo com o ponto de vista dos mais eminente pensadores, as rejeitam inteiramente. Que haja hospitais bem dotados de recursos e médicos capacitados, escritórios de assistência, é algo que se deve parabenizar; mas as obras de caridade, tomadas em seu conjunto (inclusive o bolsa família), são, na prática, muito mais prejudiciais que úteis. Na falta de uma fiscalização impossível elas servem, para manter categorias inteiras de indivíduos que exploram a piedade para viver na preguiça. Seu resultado mais claro, mais óbvio, é afastar do trabalho muitos indigentes, que acham os recursos da caridade mais produtivos e cresce em enormes proporções a mendicância profissional. São justamente estes que recebem estas caridades, alguns dos soldados do socialismo.
Longe de ser contradita pelas leis naturais, a solidariedade tem, pelo contrário, o mérito de poder se apoiar sobre elas. A ciência não acredita muito na liberdade ou, pelo menos, não a aceita em seu domínio, pois ela constata por todo lado fenômenos regidos por um determinismo rigoroso. Ela acredita menos ainda na igualdade, pois a biologia vê nas desigualdades entre os seres a condição fundamental de seu progresso. Quanto à fraternidade, ela menos ainda poderia aceitá-la, pois a luta sem piedade é um fenômeno constante desde os tempos geológicos. Certas sociedades animais - e são animais inferiores, sobretudo, quer dizer, as mais fracas - só sobrevivem através de uma solidariedade estreita; a única coisa que torna possível a defesa contra seus inimigos.
É O CARÁTER DE UM POVO E NÃO SUAS INSTITUIÇÕES QUE REGE SEU DESTINO.
Patrões e proletários formam, ao menos entre os povos latino, duas classes inimigas. E, como uns e outros se sentem incapazes de superar por eles mesmos as dificuldades de suas relações cotidianas, apelam invariavelmente para a intervenção do Estado (socialistas amam esta situação). Mostram assim, mais uma vez, a indestrutível necessidade de nosso povo de ser governado e sua incapacidade em conceber a sociedade de uma maneira que não seja como uma hierarquia de castas sob o controle todo poderoso de um senhor. A livre concorrência, a associação espontânea, a iniciativa pessoal são conceitos inacessíveis ao nosso espírito nacional. Seu ideal é sempre o assalariado sob a lei de um chefe. Este ideal reduz sem dúvida o rendimento do indivíduo ao seu nível mais baixo, mas não demanda mais do que um mínimo de caráter e de ação. E assim voltamos mais uma vez a uma noção fundamental: É O CARÁTER DE UM POVO E NÃO SUAS INSTITUIÇÕES QUE REGE SEU DESTINO.
AS SETE LEIS DE NOÉ
As Sete Leis de Noé ( do hebraico: שבע מצוות בני נח "Šbaˤ mişwōt bnē-Noḥ" (Sheva Mitzvot B'nai Noah)), também chamadas de Brit Noah ("Pacto de Noah") são os mandamentos que de acordo com o judaísmo foram dados a Noé após o Dilúvio como regras para toda a humanidade. Assim, enquanto os judeus estariam obrigados a submeter-se a todas as 613 leis da Torá cujo resumo são os 10 mandamentos, os não-judeus seriam obrigados a seguir apenas as Sete Leis de Noé. O cumpridor destes mandamentos é chamado Ben Noah (Filho de Noé). A observância e guarda do Sábado não está incluída nas Sete Leis de Noé , já que este mandamento foi dado exclusivamente aos filhos de Israel segundo a carne.
As Sete Leis de Noah são genericamente:
1) Avodah zarah - Não cometer idolatria.
2) Shefichat damim - Não assassinar.
3) Gezel - Não roubar.
4) Gilui arayot - Não cometer imoralidades sexuais.
5) Birkat Hashem - Não blasfemar.
6) Ever min ha-chai - Não maltratar aos animais.
7) Dinim - Estabelecer sistemas e leis de honestidade e justiça.
O que são Verdades?; A própria existência por se já é uma plena verdade, pois se tudo que existe, é o fato pleno da verdade!..."Para que uma verdade seja contemplada, basta ter o observador que a percebeu e no entanto será meramente parte da vida de quem a percebeu! Assim como as estrelas, a lua, o sol e a natureza resplandecente poderão ser vistas e admiradas, até mesmo adoradas, no momento dos acontecimentos, o fenômeno natural estabelecerá pela percepção e se tornará fatal em verdade.