Rayssa Bernardo
E que o vento leve o aperto no coração, as palavras não ditas porque simplesmente não podem ser ditas!
O afago dado, esquecer.
Os sonhos apagar.
Simplesmente voltar ao ponto onde era só eu, sem você!
Talvez seja a melhor maneira de tirar de vez o que já devia ter saído!
E fantasiosamente, sonhando com aquele momento, parou de perceber quem tá tentando constantemente te fazer feliz!
Aquele que está de braços abertos, esperando só uma pequena parte de você dizer sim!
Posso ser uma Cinderela feia presa num mundo real esperando um príncipe encantado,
Mas isso é sonho. O real é que tenho que estudar, trabalhar, e me esforçar, se eu quiser um final feliz.
Mas nada é melhor do que sonhar!
E de repente, inconsequente…
Realizar!
Transformar cada pedacinho do ser nas vontades e no querer, continuar sendo exatamente o que você acha certo sem mudar seu caráter nem se influenciar.
No final só resta o sonhar.
O querer e se puder…
Incondicionalmente. Realizar.
E se as lutas vierem bravamente lutar.
Humildemente vencer!
Se realizar.
Além do que espero.
Chorar não é a solução.
Nem tentei parar, foi em vão.
Não posso dar desculpas, mas verdade.
Meus olhos apenas não suportaram o peso do meu coração.
Desistir, permanecer em frente.
Confiar, nem sonhar o fim.
O destino não é surpresa eminente.
As escolhas é que são impostas a mim.
Resumir coisas em passados.
Reviver momentos bons, eternos.
Esquecer o que marcou em tempos determinados.
Já não é possível te ver dedicado, terno.
Apenas a vida aponta.
E quem não estiver pronto,
Não canta nenhum ponto.
Apenas segue.
O último suspiro.
Tocava em altos acordes
Notas e sons intensos.
Fazia jogos, e ganhava todos.
Onde impossível se torna real,
E a lua só é um ponto.
Rios não correm mais
E águas dão sede.
Atrasando mais ainda o entendimento,
As nuvens se escondiam,
O brilho voraz do rosto já se extinguia.
Os lábios arroxeados de palavras não ditas.
Corpo inerte.
De repente se mexe.
Não mais acorda.
Servo absoluto de si mesmo.
O último barulho parece uma leve brisa,
daquelas que não ventam mais.
O outro som, é o silêncio eterno.