Raymundo Faoro
Encontrados 7 pensamentos de Raymundo Faoro
A utopia se alimenta dessas decepções periódicas, assentada sobre uma velha imagem, apagada mas não extinta, de soberania da nação
Raymundo Faoro
Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1958.
Toda a luta política, nos últimos duzentos anos, se resumirá na expansão do corpo deliberante, com o sacrifício do exclusivismo dos grupos aristocráticos.
Raymundo Faoro
Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1958.
O poder, se não corrompe, amansa.
Raymundo Faoro
Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1958.
Deitou-se remendo de pano novo em vestido velho, vinho novo em odres velhos, sem que o vestido se rompesse nem o odre rebentasse.
Raymundo Faoro
Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1958.
Sobre a sociedade, acima das classes, o aparelhamento político – uma camada social, comunitária embora nem sempre articulada, amorfa muitas vezes – impera, rege e governa, em nome próprio, num círculo impermeável de comando.
Raymundo Faoro
Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1958.
Como sempre acontece com os contestadores, o outro lado deles se aproxima sob a pressão de iguais necessidades, realizáveis com métodos diversos, de cima para baixo, sem ruptura do sistema.
Raymundo Faoro
Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1958.
A desconfiança ao poder (...) leva ao poder sem freio, ao poder incontrolado. ao arbítrio do mandonismo impune.
Raymundo Faoro
Os Donos do Poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. Rio de Janeiro: Globo, 1958.