Raphael Luz Barros

Encontrados 3 pensamentos de Raphael Luz Barros

⁠A vida

A vida me ensinou a sofrer calado
A vida me ensinou a abafar o choro
A vida me mudou radicalmente
A vida me revirou de ponta-cabeça
A vida foi questionada por mim
A vida me fez incansável
A vida me treinou para o pior
Ela, a vida, fez submergir o pior de mim
Mas ela, a vida,através de coincidentes "acasos"
Me mostrou que Deus mesmo escrevendo tortas linhas
Essas linhas ainda são corretas
A vida me ensinou a amar incondicionalmente
a tolerar, a ser humilde
A vida me mostrou o valor da solidariedade e altruísmo
A vida me mostrou que apanhando que se aprende
que errando criamos a nossa própria lição
A vida me fez ver que tudo é produto das nossas ações
A vida me tornou alguém melhor
A vida me humanizou
A vida aproveitou do podre, tudo que existia de melhor em mim
A vida me fez encontrar com Deus
A vida me reconstruiu e reergueu
Ela, a vida, atravessou todos os meus medos e anseios
pra que eu aprendesse a enfrentá-los de cabeça erguida
Ela, a vida, deu-me tudo que eu precisava pra ser feliz
Porque ás vezes um tapa é melhor tutor do que um beijo
Cristo foi denunciado com um beijo
e a crucificação o levou ao apogeu celestial
as dores moldaram seu espírito e vêm moldando o meu
Ah, quer saber, se eu pudesse fazer um pedido à vida
Eu pediria que se repetisse tudo de novo
Só pra no final eu dizer, fostes dura comigo, ó vida
Mas sua disciplina me fez te amar, ó vida, te amo
Nunca mais será chamada de bandida, pois bandidos foram os atos meus

Inserida por raphael_luz_barros

⁠Liberdade


Livre como um pássaro
Que voa a cantar
Estarei eu um dia
Melodias a entoar

Livre de verdade
Sem amarras a prender
Será que se sabe
Voar sem retroceder

Livre pelos ares
Sem medo de cair
Ou então pelos mares
Sem medo de submergir

Livre para sempre
Estarei eu a andar
Não importa se de repente
O coração venha a falhar

Inserida por raphael_luz_barros

⁠Descida vertiginosa

Vivo há muito tempo
Um conflito sem dimensão
Que tornam os meus dias frios
E por que não dizer em vão

Vivo uma desesperança
Doída como espinho na carne
Dizem ser a mediunidade
Ou então um transtorno mental

Vivo uma descida vertiginosa
Que beira à insanidade
Não sei por quanto tempo
Ainda manterei a lucidez

Vivo um dia de cada vez
Como se fossem o mesmo dia
Pois não há nada que eu faça
Que estanque esta sangria

Inserida por raphael_luz_barros