Rana Luísa
Eu vou lutar mesmo não tendo mais forças;
Insistir enquanto não existir mais escolhas;
Sorrir enquanto não existir mais graça,
Por que hoje eu sei que tudo passa.
Tudo será possível se mudarmos primeiro, se deixássemos nossos erros para trás e vivêssemos cada vez mais.
Existem cicatrizes que machucam até hoje, mas obrigada pela dor, ela só me fortaleceu. Me fez ser um novo eu.
Me encata
Sorrisos espontâneos
Risadas exageradas
Abraços fortes
Beijos lentos
Conversas sérias
Pessoas humildes
A beleza da alegria de uma criança
O instinto protetor de uma mãe
A velocidade em uma estrada
O timbre das vozes
Os solos das guitarras
Os centímetros de um salto
Os tons de um batom
O tempero das comidas
Os sabores de Minas
O valor de uma amizade
A força do espírito santo
Me encanta a vida
Me encanta, viver
Me encanta conhecer!
Dizem que 21 é a maioridade
A era das vaidades
Onde a autonomia se torna realidade
A coleção de amizades cae pela metade
Ideologias sem efemeridade
Respirando novos ares
Testando novas tonalidades
Eu busco pela autenticidade
E que se diga de passagem
Amor é minha única verdade!
Humildade, essa sim para mim é a melhor qualidade que um indivíduo pode ter.
É o que me conquista nas pessoas, me faz querer sempre tê las por perto e compreender que o amor esta nas coisas mínimas, nas coisas simples, mesmo vivendo em um mundo tão doente de ódio.
Tanta gente fraca de mente e de espírito fazendo de qualquer futilidade como alicerce e válvula de escape da realidade. Que me pergunto, nossa geração é mesmo a mais evoluída, civilizada e racional ?
Nessa vida não há um roteiro pré estabelecido sobre coisa alguma.
Viver é transpirar arte do desconhecido, trasparecer sentimentos, não controlar os instintos.
Nos carece reconhecer, deveras, a essência de cada pessoa, momento e lugar.
Viver é sinônimo de se entregar!
Há quem diga que são tempos difíceis para o amor. O isolamento que nos mantém juntos a distância revela o quanto somos e fomos superficiais por anos.
A crise de afetos e a abstinência de amor já perdura há décadas, mas só enxergamos, muitas vezes, quando já é tarde. Quão vulnerável e frágil a vida se mostra. Entretanto, nossa ignorância nos cega.
E agora nos sentimos encurralados pelo nosso próprio ego, impotentes de nossas forças e mentalmente vazios. Os vestígios das nossas escolhas demonstram como a ambição, o dinheiro e o poder nos fizeram tão insuficientes. No fim das contas não somos nada!
O vírus é o menor dos nossos males. Já estávamos infectados pela hipocrisia, ignorância, despudor e dentre outras mazelas sociais. Neste momento vivemos em uma linha tênue entre ter saúde mental em meio a um esgotamento psíquico. Visto que nem nossa mente conseguimos resguardar.
As cidades perderam seus encantos suas alegrias. A liberdade de ir e vir foi suspensa. Estamos diante de um caos, uma pandemia que ultrapassou as barreiras imunológicas, afetivas e emocionais.
A ansiedade e o medo nos sufocam e a certeza sobre o que vem é desesperadora. Mas a fé tem sido nosso único utensílio.
Depois de um tempo percebi que há pessoas que são como uma brisa, passam por nós durante breve momentos e nossas dores ameniza. Outras são como tempestade, destroem tudo o que temos por não aceitarem nossa felicidade. E outras como o mar, trazem boas energias através do amor para nos salvar!