Rafael Santos "Rafiq"
Deveria recitar Castro Alves, falar mais do meu amor, apresentar minha loucura a sua sanidade.
Eu poderia ser vaidoso mas na verdade eu sou um louco, bebo muito e durmo pouco.
Eu
Escrevo como quem sonha
Durmo como quem trabalha
Minha mente nunca descansa
Meu corpo nunca exala
Minha alma sempre clama
Minha voz as vezes padece
Eu tenho uma fé que nada abala
Um sonho de quem escreve
Sorrisos e sorrisos
É tudo que te ofereço
Te trago a sorte de um filho meu
A paz em um beijo
Nunca me cobre nada
Pois nada lhe prometi
Eu que nunca fui feliz
Faço da vida meu carma
Dedico as linhas de cada verso
Em meu sorriso amarelo
Minha alma suja pela fumaça
Toxica dessa cidade morta
Me sinto como judas sentado a mesa posta
Cada vez que sacrifico meu ego
Traído pelo meu orgulho
Desencantado com o mundo
Mantenho meus sentimentos dentro de um labirinto grego, boa sorte para quem encontrar.
Tomará posse desse monumento chamado amor, guardado por um minotauro selado por um fracasso, escondido por medo...
Talvez por prazer e palavras que não sei dizer; mas hoje tão presente, quanto ontem e tudo isso para você.
Não me pergunte o por que de nunca dizer eu te amo, és um louco e não um medroso que te tornas teu homem.
Vários bate palma quando você fala que vai desistir e o mesmo número quando você conquista, quer te sugar.