Rafael Sales
Se as vezes sinto a sua falta
faço da sede de te amar a ânsia insaciável que me mata
E nos teus olhos cor de mar
lanço-me no anseio de nos olhos teus de amor me afogar
Pra que no âmago do teu olhar
eu possa, enfim, viver o que tua indiferença tenta me negar
Pra que fingir que não se ama,
Se nos teus olhos evidencia-se a chama
que por dentro de ti inflama?
Descortina, então, o teu amor e ama
Pois se o negares um dia tentarás acender, em vão
A chama que manteve aquecido e iluminado o templo da tua paixão... E quando clamares no templo em ruínas estarás sozinho sob o abrigo solitário da escuridão
Tempestuoso como o mar
Nosso amor, tempestuoso como o mar, tenta nas ondas bravias
Seu anseio fugaz saciar
Tenta consumir por inteiro o sentimento que em partes prometi te dar
Não que terás o meu amor pela metade,
Mas que por ser um sentimento trajado de eternidade
De parte em parte o terás...
Para que, porventura, ao teres ele por completo venhas a me deixar
Levando embora todo amor que há em mim e eu venha por amor nas esquinas da solidão mendigar
e desafios constantes? A liberdade é o amuleto dos corações corajosos, que enfrentam as adversidades com determinação. Ela transcende o valor monetário, pois não pode ser comprada ou vendida. Nos novos tempos, onde as oportunidades são escassas, cabe a cada um escolher entre chorar ou sorrir, lutar ou desistir. A liberdade é a faculdade de tomar essa decisão, de seguir o próprio caminho, independentemente das circunstâncias.