Rafael Jauch

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A CAMINHO DA FLORESTA

"E derepente o sol saiu a iluminar o meu caminho
e muito, muito mais que derepente o sol saiu... de cena

No palco da vida fiquei sozinho (de novo)
sem a esperança do teu carinho pintei a cara e me escondi.
Pankake branco, nariz vermelho e um chapéu,
camuflado em um sorriso gelado e amarelo.
Um palhaço bobo, um bufão a cantarolar
Pras margaridas dançantes sob a luz do luar.
Um seresteiro trovador sempre a sonhar
com uma borboleta que partiu do seu jardim.

...

E as margaridas que eram dançantes
já não sabem bailar,
E a encantadora lua já não dá mais o ar da sua graça
e sem graça a rosa vermelha está a despetalar.
Agora começo a creditar.. tudo passa.. tudo sempre passa..

Primeiro foi meu céu que desestrelou...
Agora meu jardim que vazio ficou.
E sem a Essência das flores...
a borboleta se foi.

E agora fico no aguardo de uma nova manhã
igual a quando derepente o sol saiu
a iluminar o meu caminho.
e muito... muito... muito mais que derepente
o sol saiu... de cena".

20/10/2008 Rafael Jauch

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