Rafael Fioratto

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Quem tem medo de água não morre afogado. Morre de sede.

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A ausência fala.
A omissão GRITA.

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"Que o mundo acabe em rabanada pra eu ficar enrolado no açúcar com canela"

Cansei de ser esquisito. Agora serei só estranho.

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Triste é ter medo de altura e não poder varrer a casa com medo de sair voando.

Ler é mergulhar em outros mundos

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O resto do mundo que me perdoe, mas o Brasil é fundamental.

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"A vaidade destrói o que o talento edifica."

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No país do progresso está faltando ordem.

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No mundo dos incompetentes a incompetência é regra, lei, luxo e precisa ser aplaudida.

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O impossível é muito pouco, agora quero o inacreditável!

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Se nos moerem, seremos só carne.

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Os antiquados logo se afogam na monotonia.

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A alma que ama não prende. Quem ama quer ver LIVRE e VIVO.

Se os olhos do seu amigo apagam quando os seus brilham, se afaste.

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No teatro quero beber fel.
Água com açúcar tomo em casa.

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No teatro me interesso pelas vísceras e o que ainda vai se decompor.

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Em suas ausências
Bebo o mar
E esqueço a maré
Que o leva

(Trecho da peça - Sangue e vísceras)

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A maior crueldade da paixão
É não permitir a fuga

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Tem uma estrela-do-mar
Até no improvável azul.

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Não quero a metade
Quero todas as partes juntas
Coladas com cuspe
Inteiro, mesmo violado
E insano

Quero agora
Desmontado para
Me reorganizar

(Trecho da peça - Sangue e vísceras)

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Não adianta inventar asas quando se está apaixonado
Paixão é sempre queda, nunca voo.

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O vírus não sabe que se suicida ao matar o hospedeiro, o homem também não.

Não coloco cortinas na janela pro sol escorrer pelas paredes e os dias começarem diluídos em amarelos.

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De vez em quando a vida sacode o chão para ver se você aguenta ficar de pé. De vez em quando ela balança tudo e acaba derrubando muito do que você acreditava ser forte. A gente se agarra onde dá, se equilibra e vai seguindo em frente em meio aos escombros do que um dia pode ter sido nossa verdade. A fé e a esperança vão resistindo. Se ainda tiver pernas a gente anda, se não tiver, vai se arrastando. O que não pode é parar.

Mas também precisamos aprender com as tragédias e saber o momento de recuar. Terremotos as vezes não vêem para nos dar força para reconstruir as estruturas de antes. As vezes é para que se construa algo novo, mais moderno, arrojado, bonito, prático. As vezes é para se construir em outro lugar, é para se mexer e sair fora. Nossos dias não podem ser tristes, não devem nos trazer desânimo ao acordar e desespero ao dormir.

Percebi hoje que o conjunto de nãos e desencontros sucessivos são bilhetes que recebo para tomar coragem e seguir os sonhos. Sonhos são leves como balão de gás hélio. Precisam ser livres para sair por aí ganhando o céu. Do contrário eles murcham, ficam aqui pelo chão mesmo, vai diminuindo, o tempo vai acabando... A vida passa e quando menos se deu conta, não restou mais nenhum sonho para você seguir.

Tem sempre o momento de peneirar e ver o que passa, o que fica e do que fica, o que serve. Há sempre a opção de fazer diferente. De morar em outro lugar, de trabalhar com outra coisa, de estudar algo novo, de se reinventar. Tem sempre a opção de cortar a linha de um balão e seguir seu caminho olhando pro alto... Seguir o sonho pra ver onde ele vai te levar.

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