Rafael F. S.
Somente este frio, esse frio.
Onde cada sorriso, se perde no vazio.
Sendo que lendo, finjo, e assim, apenas sorrio.
Esta mera sensação de "tudo bem".
A sensação de estar, mas estar sem.
Louca, mágica, realidade que advém.
Tamanha loucura de pensar, pensador.
Cospe, e joga o fogo o ser voador.
Que assim, queima, frita, em cinzas, o amor.
Relembra, e lembra do tempo de louvor.
Finaliza tamanha alma na brasa do esplendor.
Histórias que cabem no bolso.
Que servem de aprendizado, ou mero esboço.
Lições, ações, e realidades.
Que traz a tona diversas capacidades.
Compreensões, ilusões, deduções.
Respostas, por algo sadio.
Emergindo de um mero vazio.
Como um teatro, atuar e ser.
Onde, pode você viver e morrer.
Voltando a realidade num piscar.
Deixando o mero sonho, de apenas sonhar.
Seja com um lugar horrível ou seu próprio lar.
Cabe á vossa mente, a vontade de estar.
Onde nasce uma semente, prevalece a esperança.
Em rumo a vossa mente, mente pura de criança.
Esse sol raia mais forte, numa terra verde e vasta.
Tamanha essa nossa sorte, onde todo amor já basta.
Destino esse bem traçado, pelo arquiteto bem talhado.
Apenas uma história congruente, tamanha força e vontade.
De um povo forte e crente.