Rafael Cunha Ribeiro

Encontrados 4 pensamentos de Rafael Cunha Ribeiro

⁠O maior ato de coragem é recomeçar.

⁠Os versos que escrevo não falam de amor,
Nem de ilusões, muito menos de paixões.
Meus versos apenas descrevem as verdades
E tristezas que existem em muitos corações.

Meus versos não são palavras ao vento,
E se você não entender,
É porque ainda não sofreu por ninguém, assim como eu.

⁠Brisa que vem do Mar

Traz pra mim alguma coisa,
Pode ser qualquer besteira que me faça sorrir.
Eu só não quero um espelho, pois ver o rosto de um palhaço não vai me alegrar.

Brisa que vem do Mar

Ensina-me a voar, que no céu eu quero ir.
Vou buscar minha princesa
Que tem como semblante uma estrela
E, em um cometa encantado, iremos sumir.

Brisa que vem do Mar

Teu silêncio me faz dormir, e, se é fria, me faz sonhar.

Brisa que vem do Mar

Só te peço alguém pra ficar ao meu lado
E que não seja passageira, porque estou cansado de saudade.

Brisa que vem do Mar

Traz alguém para me tirar desse quarto escuro e sombrio.
São tantas paredes sem portas e janelas, e sem teto.
Então te confesso, brisa, estou ficando confuso e com um terrível astral.

Brisa que vem do Mar

Estou remando neste mar de ilusões.
E, se eu me atirar na água e não voltar,
Não se preocupe, pois não estarei me afogando,
Mas sim mergulhando nas profundezas da minha triste e infinita solidão.

⁠Já fui tudo e também fui nada.

Já fui apenas um contínuo sem destino.

Fui estrada longa que não levou ninguém a lugar nenhum.

Fui amante da vida e aprendiz da solidão.

Fui pássaro sem paradeiro,

Fui o grito calado do vento.

Fui do passado e fui do futuro.

Atravessei o mundo e parei no tempo.

Das vezes que nasci, uma parte de mim morreu.

Por onde andei, escrevi momentos.

Escrevi no meu peito e se tornaram cicatrizes.

Já fui luz e escuridão, e hoje sou apenas um velho desconhecido,

Vivendo no templo dos esquecidos.