Rachel de Oliveira Morais
Perdoamos e já fomos perdoados. O primeiro é o mais fácil deles, mas o segundo não é tão difícil assim, embora o terceiro(esquecimento) antes não mencionado é o mais difícil deles.
Ontem preocupava-me com o que fazer no dia para me deixar satisfeito, qual brincadeira seria mais divertida. Hoje preocupo-me com qual atividade dará mais dinheiro. Ontem eu olhava o nascer e o pôr-do-sol imaginava o quão longo seria o dia e quanto eu poderia desfrutar dele. Hoje eu os olho e penso que o dia é curto e que é preciso correr, por quê o mundo inteiro tá penso a mesma coisa.
Ontem sabíamos exatamente o que gostávamos, poderia ser aquele leite gelado ou quente. Sabíamos muito bem também do que não gostávamos, talvez fosse acordar cedo ou dormir cedo. Hoje aprendemos que temos ser flexíveis, cordiais e diplomáticos. Para ser sincero aprendemos a fingir. A Encenar.
Ontem, falávamos o que pensava sem medir palavras, sem poupar sentimentos. Hoje, quando falamos pensamos milhões de vezes se estamos falando certo, e para quem estamos dirigindo nossas palavras. E os sentimento, hoje medimos, limitamos, pois nunca se sabe em quem confiar. Falando em confiança, ontem confiávamos no nosso colega de classe, no nosso melhor amigo ou em um moço com uma cara bondosa que acabara de conhecer. Hoje temos dificuldade de acreditar na nossa própria sombra.
Ontem perdoamos e até mesmo esquecemos. Hoje fomos capazes de perdoar, mas talvez nunca esqueçamos. Talvez seja a passagem do tempo de ontem para hoje, talvez seja a maneira como enxergamos o amanhã, talvez também seja a forma como sentimos. Talvez, talvez, Talvez um dia o mundo mude talvez as pessoas tornem a si, acredito fielmente que não é o mundo que está se desmanchando, mas o próprio homem. Caminhamos como cegos, sem direção e sem por que. Não foi o ontem que mudou, fomos nós que nos deixamos levar por uma forma equivocada de vivência. Eu fico me perguntando, será que tem sentido todos aqueles teóricos fabulosos, Einstein, Rousseau, Montesquieu, Platão, Freud e outros terem passado a metade ou toda sua vida tentando desvendar e compreender o sentido das coisas e do ser humano. Na verdade acho que o que faz sentido é nos descobrirmos, mas nos descobrir sozinhos, no silêncio. Sou perdida, as vezes me encontro, mas outras me perco de novo, sou como todos. Sempre querendo acertar e se encontrar outra vez.
Sabe aquela velha frase "é uma crítica construtiva", pois é, às vezes nada tem de construtivas, pelo contrário, tem pessoas que criticam apenas para satisfazer seu ego, mostrar para si mesmas que sabem, que têm razão, mas quem para si tanto quer provar, muito pouco sabe de si. E, se não sabe de si, não sabe de nada para mim. Julga-se esperto, embora esperto mesmo é aquele que, com uma crítica destrutiva, consegue transformá-la em um belo de um conselho.
Muitos dirão que você não é capaz, que nada do que você fizer dará certo. Não escute-as, ouça somente a voz que sai de dentro de você. Alimente o seu desejo, sácia sua sede, construa suas expectativas, sonhe alto, e acredite em tudo isso, pois certamente existirão coisas que essa pessoa jamais poderá fazer tão bem o quanto você faz. A principal delas é acreditar. E quem acredita é afortunado
Te amo pelo toque, pelo cheiro, pela palavra, pelo gesto, pelo suspiro, pelo beijo, pelo amor, te amo pela troca de sentimento, te amo pelo que somos e principalmente pelo que representamos um para o outro.
Mudamos o tempo todo, nos desmanchamos e nos remontamos, mas nunca deixaremos de ser peça do mesmo quebra-cabeça, da mesma história, da mesma raiz. Que mesmo com tamanha distância de quilômetros separando nossos corpos, carregamos e temos muito deles dentro de nós, tanto que refletimos em cada atitude e gesto. Tudo isso só significa uma coisa, AMOR! Amor que nos unirá para o resto da vida, onde estivermos. (família).
Prefiro um trilhão de vezes ser rotulada como anormal, gosto de ser louca, embora consiga disfarçar muito bem minha Insanidade. Não que eu não tenha juízo e bom senso, tenho sim. Mas é que às vezes me sobra, deve ser por usar de menos.
Enfim, parei de sofrer e resolvi viver. Deixei de chorar pelo passado, de pensar no futuro e fui viver meu presente, afinal seria muita indelicadeza não apreciar meu presente.
Não tenho medo de gente brava;
Não tenho medo de gente aventureira;
Não tenho medo de gente tímida;
Não tenho medo de gente inconstante;
Não tenho medo de gente explosiva, grosseira, amável, doce.
Eu tenho medo é de pessoas que inventam um personagem.
Talvez um dia eu entenda essas coisas que por mais que eu queira hoje ainda não consigo. Tempo - estou tão desgastada de esperar pelo tempo certo.
Tanto tempo distante, mas sempre tão perto em meus pensamentos, tão presente, tão vivo. As lembranças estão sempre frescas em minha memória.
Vivo tentando desfrutar do meu presente, no entanto eu queria que esse presente tivesse você dentro, mesmo que com a pior embalagem, com os piores erros.Poderíamos transforma-lo no presente mais lindo.
Seu sorriso, eu o adoro tanto, seus olhos gritam, mas eu não consigo entende o que eles dizem, queria muito poder compreende-los. Sua mente ela parece tão transitória e inconstante.
As embalagens nos mercados estão cada dia mais bonitas, mais criativas, mais ecologicamente corretas. No entanto, o conteúdo cada dia menor, mais econômico, mais vazio. Isso me lembra uma coisa - PESSOAS.