Rabindranath Tagore
Rabindranath Tagore (1861-1941) nasceu em Calcutá, na Índia, no dia 7 de maio de 1861. Filho de família abastada era descendente dos Tagore, fundadores da fé Adi Dharma. Com oito anos já escrevia poesias. Órfão de mãe, com 11 anos, após sua iniciação no ritual upanayana, iniciou uma viagem pela Índia, ao lado de seu pai, até chegarem à estação do monte Himalaia de Dalhousie. Nessa época recebeu a educação tradicional indiana.
Entre 1878 e 1880, estudou Direito na Inglaterra, apesar de condenar a colonização britânica e apoiar a independência de seu país. Em 1901 criou uma escola de filosofia, em Santiniketan, dedicada ao ensino das culturas orientais e ocidentais.
Sua obra poética chega a três mil poemas em língua bengal e compreende temas religiosos, políticos e sociais. Seus primeiros versos foram publicados nos livros “Canção da Noite” e “Canção da Manhã”. Sua obra em prosa inclui contos, ensaios e novelas onde expressa sua preocupação humanística. Entre 1902 e 1907 escreveu poemas místicos, ressentido pela morte de sua esposa e de dois de seus filhos. Em 1910 publicou “Oferenda Lírica”, que teve repercussão internacional.
Em 1913, Tagore recebeu o Nobel de Literatura, sendo o primeiro escritor asiático a receber essa premiação. Em 1915 recebeu o título de Sir concedido pela Coroa Britânica, mas em 1919 renunciou o título como forma de protesto contra a política britânica em relação ao Punjab. Recebeu de Mahatma Ganghi o título de “O Grande Mestre”, por sua destacada atuação nos movimentos nacionalistas. Faleceu em Bengala, Índia, no dia 7 de agosto de 1941.