R. J. Palacio
Não precisamos dos olhos para amar, certo? Apenas sentimos dentro de nós. É assim no céu. É só amor. E ninguém se esquece de quem ama.
Há coisas que não da para explicar. Não da nem para tentar. Impossível saber por onde começar. Se eu tentasse abrir a boca, todas as frases se embolariam em um nó gigante. Quaisquer palavras soariam erradas.
Não, não é tudo um acaso. Se fosse, o universo nos abandonaria à própria sorte. E o universo não faz isso. Ele cuida das suas criações mais frágeis de formas que não vemos.
Uma coisa tão simples, a gentileza. Tão simples. Uma palavra de incentivo quando precisamos. Um gesto de amizade. Um sorriso breve.
Deveríamos ser lembrados pelas coisas que fazemos. Elas importam mais do que tudo. Mais do que aquilo que dizemos ou do que nossa aparência. As coisas que fazemos sobrevivem a nós. São como os monumentos que as pessoas erguem em honra dos heróis depois que eles morrem. Como as pirâmides que os egípcios construíam para homenagear os faraós. Só que, em vez de pedra, são feitas das lembranças que as pessoas têm de você. Por isso nossos feitos são nossos monumentos. Construídos com memórias em vez de pedra.
Acho que devia haver uma regra que determinasse que todas as pessoas do mundo tinham que ser aplaudidas de pé pelo menos uma vez na vida.
A melhor medida é o que vocês fizeram com seu tempo, como escolheram passar os dias e quem cativaram. Para mim, essa é a melhor medida do sucesso.
Coragem. Bondade. Amizade. Caráter. Essas são as qualidades que nos definem como seres humanos e acabam por nos conduzir à grandeza.
As coisas que fazemos duram mais que a nossa mortalidade. As coisas que fazemos são como monumentos que as pessoas constroem para homenagear heróis depois de terem morrido. São como as pirâmides que os egípcios construíram para honrar os faraós. Só que em vez de serem feitos de pedra, são feitos das memórias que as pessoas têm de você.