Queiroz, Fernando.
Eu sou um cara bom, tão bom, como posso ser um cara tão mal, ao ponto de querer partir o teu coração, sem receio algum.
Escrevo o comum para poder ser diferente. O que é diferente, virou rotina, e a rotina, virou o esquecimento daquilo que antes era igual.
Crio histórias repentinas com o mesmo significado. A mesma ficção de uma fissura maluca de ter você pra mim.
Trago em mim todo o desejo de liberdade. Trago em mim toda a saudade. Trago em mim liberdade e saudade. Trago em mim a prisão mais solta em um mundo de escuridão: Voar.
Eu quero pousar, navegar em você. Te fazer meu refúgio de meus sonhos escondidos. Te fazer meu sonho, meu apego mais proibido.
Não acho. É quase certeza. - Eu tenho índice alto de paixões sazonais. Aquele exemplo prático das estações do ano, entende? Algo periódico, passageiro. Meu coração sempre tá aberto pra novos ares de pessoas. Não consigo me fixar muito tempo. Tô sempre querendo mudanças. Deve ser por isso que passo uma temporada sozinho, ou que nada meu, consiga durar.