Psicóloga Aline Vicente CRP 1220020

Encontrados 18 pensamentos de Psicóloga Aline Vicente CRP 1220020

⁠“Reconhecer é aproximar-se.”

Inserida por psicologalinevicente

⁠“Quem acredita ser dono do poder se torna escravo dele.”

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⁠O "NÃO" é fundamental! Deixar de falar como nos sentimos ou o que não gostamos apenas para agradar o outro é destrutivo. Dizer não é difícil. Mas é a construção e a consolidação de um relacionamento maduro, sem vínculos hipócritas de auto confiança por meio da inabilidade de ser quem realmente somos, gostamos e pensamos. Não somos conceitos perfeitos, doa a quem doer. Assumir nossos gostos e vontade é um dever de caráter, é um ato de amor, acima de tudo por si mesmo.

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⁠Se dói para o outro ouvir o "NÃO" é porque o mesmo está igualmente amadurecendo e seu ato de amor consigo é um reflexo do ato de amor ao outro. Porque vale a pena mostrar-se, desnudar seus sentimentos e dizer ao outro através do "Não" o que se precisa dizer. Não preciso satisfazer suas vontades para me sentir segura que não me deixarás ou ficarás bravo comigo.
Aceite e aprenda que eu existo.

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⁠Não podemos dar o que não temos, busque curar tuas dores, tuas faltas, teus traumas e seu modo de ser, primeiramente seja sua felicidade, e viva uma relação de trocas, de compartilhar e de respeito com a vida do outro.

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⁠Se relacionar é assim, um contato com a sombra e quando há consciência de buscar ajuda e ser o melhor para si e para o outro, se torna um cutucar para a transformação, para o despertar do melhor que a em si para o “Nós”.

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⁠O ser para o outro deverá ser uma consequência e o ser para si tem que ser uma prioridade.

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⁠Solitude é um abraço na solidão, é sobre acolher seus medos, inseguranças e olhar para o momento presente se sentindo glorioso por estar acompanhado de si mesmo.

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⁠Quando você se respeita, cuida e se protege você também reflete isso nas suas relações, logo você da o que tem.

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⁠A Terapia é esse renascimento, um processo cuidadoso e responsável, onde você não estará sozinho, sendo o terapeuta aquela pessoa que lhe auxiliará na ampliação de sua visão sobre si e sobre aquilo que lhe cerca em busca do seu equilíbrio e bem-estar.

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⁠ Olhe pra aquilo que te fará crescer, olhe para os teus sonhos, teus objetivos, andar no caminho do outro e viver o sonho do outro não te levará muito longe, porque não estará em teu poder de ação, então foque naquilo que é teu! Pois dependerá só de ti mesmo cada passo.
Em resumo, cuide com o que você se alimenta, o que ouve, vê e vive, separe as sementes boas das que estão mofadas, ACREDITE no que é teu e não naquilo que dizem negativamente sobre você, construa seu caminho, vá em busca do teu sonho e se ficar difícil lembre-se: Mar calmo nunca fez bom marinheiro.

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⁠⁠Forças de luta:

Estar com quem te faz bem;

Acolher suas feridas;

Mesmo com medo: ir com medo mesmo;

Buscar ajuda e se permitir se ajudado;

Dar vez e voz para o que te fortalece.

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⁠Existem pessoas que se tornam o seu ideal para obter algo de você e depois mostram seu lado real sem se importar em lhe ferir. O real sempre esteve ali, cuidado: A expectativa atendida distrai.

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⁠Só você sabe o real significado do que sente e vive, não se justifique tanto, tem coisas que só você entende: Valorize sua dor e não a compartilhe com quem te minimiza.

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⁠Eu te Amo, mas não mais do que amo a mim.

E é por isso que te ofereço o amor verdadeiro.

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⁠Quando pedi desculpas a mim mesma por não ter acreditado tanto quanto poderia, por não ter lutado mais, por ter duvidado da minha capacidade e por ter falhado em uma busca tão importante, a desculpa que dei à minha criança interior por não ter realizado seu sonho… ah, essa desculpa me rasgou. Chorei horas e horas, solucei, e o desespero se fez batuque em meu peito. Já falhei tanto comigo mesma, já me deixei para trás tantas vezes, tudo isso por me ouvir pouco e por acreditar pouco em mim. Eu sei que pedirei perdão a mim mesma a cada dia, e nada nem ninguém me fará pensar o contrário de que eu poderia ter feito mais. Sim, eu sei que terei de me perdoar; estou tentando e me resgatando a cada dia, mas isso não significa que não doa. Isso dói, como dói… A cura dói. Que bom que existe a possibilidade de resgate. Sei que posso ser salva. Talvez por isso eu seja tão boa no que faço; talvez seja porque também necessito desse cuidado, por sofrer e ser tão humana. Ao acolher o outro, também acolho a minha dor. Talvez seja sobre isso, diante do processo de cura: sentir a dor e transformá-la em um resgate diário. Também percebo aprendizado na dor; ela me mostra como sou forte diante de tantas fraquezas. Se você me vê como uma pessoa forte, saiba que grande parte disso vem de marcas e lutas. A dor me fez levantar e seguir; eu escolhi isso. Pois jamais permitirei ser vítima. Eu escrevo minha história e a protagonizo, e para isso terei de rir e chorar. E não leve isso como algo ruim; é bom, é uma vivência real e soberana do meu ser. É o que me faz ser tão, tão, tão… Eu.

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⁠No Limiar dos Dias
Aprendemos que a vida não é um carnaval contínuo.
Há horas em que o corpo se ergue como trincheira,
as pernas inquietas tecem labirintos sem chão,
e os pensamentos, cavalos desgovernados,
rasgam a madrugada com cascadas de talvez.
Então, o mundo se cinde:
de um lado, o véu da fantasia,
onde os desejos são sussurros em chamas, do outro, o chão da realidade, cujas raízes sangram números, horas, cicatrizes.
A conta chega não em moedas, mas em peso.
E se você não se posiciona, o tempo se pociona por você, assim como rio que não retrocede, esculpe suas margens em seu lugar.
Não há escapatória:
é preciso largar a pedra que carrega, aquela que entala o peito e finge ser abrigo,
e seguir com o rio, entregar-se à correnteza que arrasta
até o mar, onde o sal dissolve certezas e o infinito é um útero de recomeços.
Pois só quem solta o lastro do controle descobre que navegar
é também ser navegado pela força que move planetas e ciclos: a arte sagrada de fluir.

⁠Título: A Dança das Cicatrizes e da Lua

Na cidade de pedra onde os relógios governavam os passos, Amara tecia planos meticulosos como um ourives. Ela moldava dias em agendas de ferro, acreditando que a perfeição era uma escada para alcançar o céu de suas ambições. Até que um inverno, o fio de suas certezas se rompeu: o projeto que a consumira por anos desmoronou como castelo de areia sob um temporal. A rejeição veio em forma de carta seca, e Amara, ferida, fugiu para a floresta onde os lobos uivavam histórias antigas.

Parte 1: A Árvore que Guardava Segredos
Na primeira noite, sob um céu cortado por galhos retorcidos, Amara encontrou uma árvore cujo tronco era um mapa de cicatrizes. Cada sulco contava uma história, rachaduras de raios, marcas de machados, queimaduras de fogos passados. "Como você ainda está de pé?", sussurrou, tocando a casca áspera. Uma voz ecoou, rouca como vento entre folhas mortas: "As feridas não são fracassos, filha. São raízes visíveis." Era a Senhora do Carvalho, anciã cujos olhos brilhavam como musgo sob luar. "Venha. A floresta tem perguntas para suas respostas."

Parte 2: O Rio que Não se Domestica
A anciã a levou a um rio turbulento. "Faça-o parar", desafiou. Amara ergueu barreiras com pedras, tentando canalizar a correnteza. Quanto mais lutava, mais a água arrancava seus muros, inundando-lhe os pés. "Você quer controlar o que só sabe fluir", riu a Senhora, enquanto mergulhava nas águas escuras. "A frustração é um remédio amargo: mostra onde você insiste em nadar contra a maré." Amara, exausta, deixou-se levar pela corrente. Pela primeira vez, entendeu o sabor do descontrole era salgado, como lágrimas, mas trazia sementes de algo que poderia germinar.

Parte 3: A Alcateia que Dançava na Lua Cheia
Na terceira noite, lobos cercaram Amara. Ela esperava um ataque, mas em vez de dentes, viram convites: um lobo mancando exibia orgulhoso uma pata deformada; uma fêmea velha, sem um olho, liderava a caçada. "Nós caímos, caçamos, falhamos. E ainda assim dançamos", rosnou a líder, enquanto o grupo girava sob a lua. Amara juntou-se à dança, tropeçando, rindo de seus próprios tropeços. A alcateia não a julgou sua vulnerabilidade era um canto ancestral, não uma fraqueza.

Parte 4: O Fogo que Comeu as Máscaras
Na cabana da Senhora do Carvalho, Amara queimou os papéis de seus planos falidos. Cada chama consumia uma expectativa rígida. "A lua", contou a anciã, "já foi inteira, mas um dia se partiu em mil fragmentos. Em vez de se esconder, ela aprendeu a brilhar com suas próprias sombras." Amara olhou para as próprias mãos marcadas por quedas, mas ainda capazes de acender fogueiras. Entendeu: suas cicatrizes não eram fracassos, eram testemunhas de que sobrevivera aos próprios incêndios.

Epílogo: A Volta para a Cidade que Aprendeu a Respirar
Amara retornou à cidade, mas agora carregava a floresta em seu passo. Quando projetos desmoronavam, ela ouvia o rio rir em seu peito. Quando errava, imaginava os lobos uivando: "Dança, irmã!". E nas noites de lua cheia, ela subia ao telhado e mostrava suas cicatrizes ao céu não como troféus, mas como promessas. A cidade, aos poucos, começou a sussurrar histórias sobre uma mulher que ensinava os relógios a bater mais devagar, e as crianças a colecionarem pedras imperfeitas como joias.

Nota da Senhora do Carvalho:
"Nenhum fruto nasce sem que a flor se despedace. Nenhuma loba lidera sem antes ter perdido uma caçada. E nenhum ser quebra sem deixar rachaduras por onde a luz entra para que, um dia, possa também sair."

Inserida por psicologalinevicente