Pr. Gersé Jordão da Silva
A tolerância religiosa é necessária que seja praticada pelos seguidores de todas as religiões. Implica em aceitar e respeitar a pessoa e a fé do outro, ainda que se discorde do que o outro creia e pratique. Há, no entanto, crenças e práticas religiosas que atentam contra a dignidade e a vida humana, a exemplo do terrorismo praticado por grupos religiosos extremistas. Tais crenças e práticas não devem ser toleradas, pois tolerá-las é o mesmo que dar poder a um inimigo para nos tirar a vida. Tolerar não tira o nosso direito de discordarmos de pessoas de outras religiões de forma respeitosa, nem de ensinarmos aos nossos a diferença entre a nossa fé e a do outro. Tolerar não anula a ação evangelizadora de qualquer religião. Do contrário o próprio Jesus Cristo não haveria dito à Sua Igreja: “... ide, fazei discípulos de todas as nações...”.
Jesus teve na religião institucionalizada e dominada pelas tradições humanas a sua maior inimiga. Esta o perseguiu em todo seu ministério e, por fim, precipitou por meios os mais reprováveis, a morte de Jesus na cruz. Um de Seus Discípulos foi subornado; massas humanas foram insufladas a pedir sua crucificação sem consciência do que estavam a fazer; autoridades romanas foram pressionadas a condenar Jesus à morte de cruz sob pena de não causar descontentamento ao Imperador Romano. Podendo religiões ser tão malígnas, pregaria Jesus a união das religiões, como objetiva o ecumenismo? Ecumenismo nada mais é do que uma estratégia de autodefesa e dominação, através do qual as minorias são neutralizadas, caladas, dominadas. Quem propõe ecumenismo não abre mão de suas crenças ou dogmas. Apenas exige que os outros celebrem uma “união” com eles, ou seja, não lhes ofereça qualquer espécie de oposição. Em outras palavras, calem a boca, não lhes evangelize!
É mais fácil ao pobre ter fé em Deus, porque a pobreza gera necessidades para as quais ele se sente impotente e busca alguém maior do que ele e seus problemas, para superá-los. Já para o rico, é mais difícil ter fé em Deus, porque a riqueza gera a falsa ideia de autossuficiência, levando-o a dispensar a ajuda de quem quer que seja, ainda que de Deus.
O rico insensato faz da riqueza o seu deus e, ainda, por tabela, a si próprio como seu deus. Já o pobre cobiçoso, faz da pobreza sua causa de revolta contra o seu semelhante e contra o verdadeiro Deus, seu Criador. Porém, tanto um quanto o outro, são igualmente adoradores da riqueza (idolatria). Um, por possuir a riqueza e, o outro, por querer possuí-la.
É melhor conversar as coisas antes que elas gerem discórdias, do que em havendo discórdias, as tratarmos cheios de ressentimentos e atitudes facciosas. Tratando antes, evitaremos sofrimentos ou sofreremos menos.
Por trás da mentira está o ser mais maligno do universo: o diabo; os sentimentos mais vis: o egoísmo, o medo fruto de más intenções...; os desejos mais feios e sujos: ganhar riqueza de forma desonesta, galgar poder ao passar por cima do outro, adquirir fama visando o endeusamento do EU, obter prazer sem ética,... e, com a mentira, as conseqüências mais destruidoras: perca de confiança; punições terrenas e eternas para o mentiroso; dores e prejuízos incalculáveis para o próximo e para a sociedade e, sobretudo um atentado à santidade do Criador, que é Verdadeiro, Santo, Amoroso, Justo...
A mentira engana, escraviza e mata; a verdade edifica, liberta e dá vida eterna.
Uma mentira religiosa tem consequências mais graves do que a violência: esta mata o corpo, aquela mata a alma.
O propósito da religião é religar o ser humano ao Criador. Porém, digo com dor, que uma religião que se estrutura na mentira, o homem de Deus desliga.
Se se pode religar, o que um dia foi desligado. Foi isto que ocorreu quando o ser humano deu lugar em sua vida ao pecado contra o Seu Criador. Como Criador do universo somente existe um, então o termo Religião só faz jus quando aplicado ao Real Criador.
A região que se fundamenta em tradições humanas mentirosas, anula e/ou abandona, segundo Jesus, a Palavra de Deus, que é a verdade.
Uma grande mentira é afirmar a relatividade da verdade, colocando-a sujeita a subjetividade da tirania da individualidade do ser humano caído e inclinado à mentira. É bom que se diga que a verdade precede e está acima da humanidade, pois a verdade é tão eterna quanto o é o Criador.
Uma afirmação ou é verdade ou é mentira. Jamais verdade e mentira ao mesmo tempo como prega a doutrina da relatividade.
Existem diferentes níveis no conhecimento da verdade, os quais vão desde o menor até o mais elevado grau possível ao ser humano. Quanto mais o nosso conhecimento se aproxima comprovadamente da verdade, mais elevado é o nosso conhecimento da verdade. Jamais relatividade da verdade, pois esta põe em dúvida a verdade e até mesmo a nega, põe em conflito os seres humanos como sujeitos do conhecimento e, por fim, atentam contra o Criador e Sua Revelação, a Bíblia. Defendendo-se a relatividade, defende-se que qualquer mentira é verdadeira, uma vez que cada um pode de forma consciente e pelas razões mais vis defender sua mentira como verdade.
TEXTOS BÍBLICOS SOBRE O TRABALHO:
João 5:17 Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
João 6:27 Trabalhai não pela comida que se acaba, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará. Deus, o Pai, o aprovou, pondo nele o seu selo.
Ageu 2:4 Esforça-te, Zorobabel, diz o SENHOR; esforça-te, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque; esforça-te, todo o povo da terra, diz o SENHOR, e trabalhai; porque eu estou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos.
Eclesiastes 4:8 É o caso daquele que, não tendo parente, nem filho, nem irmão, não para de trabalhar. No entanto, seus olhos não se satisfazem com as riquezas. E ele não pergunta: Para quem estou trabalhando? Por que não desfruto de nada? Isso também é ilusão e uma infeliz ocupação.
1Coríntios 4:12 Cansamo-nos, trabalhando com as próprias mãos. Quando somos ofendidos, bendizemos; quando perseguidos, suportamos;
2Ts 3.10-12: 10 Quando ainda estávamos convosco, vos ordenamos que se alguém não quer trabalhar, também não coma. 11 Porque ouvimos dizer que alguns entre vós vivem desocupados, não querem trabalhar e se intrometem na vida alheia. 12 A esses, porém, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando em paz, consigam o próprio pão.
(Bíblia Almeida Século 21 - A21)
Adoram-se ídolos ou imagens quando não se conhece o verdadeiro Deus ou, quando o conhecendo, não deixam que Ele seja o Deus exclusivo e pleno na vida.
Adorar imagens é adorar ao nada, pois o ídolo é nada (1Co 8.4).
Adorar imagens é desviar-se do verdadeiro e único Deus Criador e Senhor, o qual em Sua forma Triúna de existir, ofereceu-nos Seu Único Filho Jesus como Único Mediador e, ainda, Seu Espírito Santo como nosso Convencedor, Ajudador e Capacitador (Doador de Dons).
As imagens são deuses que não vão além da imaginação de seus criadores e adoradores humanos.
Quem adora imagens deixa de adorar o Criador para adorar as coisas criadas por criaturas humanas.
Adorar imagens é sujeitar-se em adorar a criatura em vez do Criador.
Adorar imagens é mentir pra si mesmo, fazendo a alma crer que a criatura é o Criador, que o “nada pode” “tudo pode”. Lembremo-nos que Jesus disse que sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5), e que para Deus tudo é possível (Mc 10.27).
Adorar imagens é fazer o que o usurpador, Satanás, sempre quis: desviar a adoração do verdadeiro Deus para si. O Apóstolo Paulo manda fugir da idolatria (1Co 10.14) e em seguida disse: “... as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que tenhais comunhão com os demônios. (1Co 10.20).” Assim, quando se adora uma imagem está se adorando a satanás.
Adorar imagens é um flagrante pecado de desobediência aos dois primeiros e maiores mandamentos do Decálogo (Dez Mandamentos), os quais tratam do nosso relacionamento de fé e amor para com Deus. Em relação aos deuses e imagens esculpidas Deus ordena: “não terás”, “não farás”, “não te encurvarás”, “não cultuarás” (Êx 20.3-5).
Adorar imagens é um ato de infidelidade espiritual para com Deus. Pense: É possível a um cônjuge amar o outro se ao mesmo tempo se relacionando sentimental e fisicamente com outro(s)? Claro que não! De igual forma é impossível ser fiel a Deus quando se adora imagens. Fazer isto é um ato de infidelidade, de traição para com Deus!
Deus exige exclusividade na adoração, pois somente Ele é Deus. É isto que Ele próprio fala por meio do profeta Isaías: “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome. Não darei a minha glória a outro, nem o meu louvor às imagens esculpidas.” (Is 42.8).
A mãe que teme ao Senhor reconhece que os filhos pertencem ao Senhor, por eles é-lhe grata e deles cuida para o Senhor.
A mãe cristã reconhece que a maternidade também faz parte do exercício da mordomia cristã. Em conseqüência cria os filhos não para si, mas para o Senhor!
Uma vez que os filhos pertencem a Deus, devem ser educados segundo as Leis do próprio Deus, pois isto gerará filhos segundo o coração de Deus.
A mãe que teme ao Senhor terá a Bíblia como seu livro texto da escola da vida para educar os seus filhos para o presente e para a eternidade.
A maior lição que uma mãe pode ensinar aos seus filhos é a de que temer ao Senhor é o princípio da sabedoria.
Temer ao Senhor é a maior lição que uma mãe pode e deve ensinar aos seus filhos.
Versículos bíblicos sobre as mães:
Quem se nega a disciplinar e repreender seu filho não o ama; quem o ama de fato não hesita em corrigi-lo. (BKJA)
"Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá. (Êx 20.12)
Os olhos de quem ridiculariza seu pai, ou de quem trata sem consideração e obediência a própria mãe serão arrancados pelos corvos do vale, e serão devorados pelos filhotes dos abutres! (Pv 30.17)
Portanto: Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe deverá morrer. Visto que amaldiçoou seu pai ou sua mãe, seu sangue cairá sobre ele mesmo. (Lv 20.9)
Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe, será morto. (Êx 21:17); Se amaldiçoares o teu pai e a tua mãe, a luz da tua vida se extinguirá na mais profunda das trevas.(Pv 20.20)
Meu filho, ouve a instrução de teu pai e não desprezes o ensino de tua mãe. (Pv 1.8)
Meu filho, guarda o mandamento de teu pai e não abandones a instrução de tua mãe; (Pv 6.20)
O filho sábio alegra seu pai, mas o homem insensato despreza sua mãe. (Pv 15.20)
Quem rouba o pai e faz a própria mãe fugir é filho que traz vergonha e desonra. (Pv 19.26)
Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando ela envelhecer. (Pv 23.22)
Alegrem-se teu pai e tua mãe, regozije-se aquela que te deu à luz. (Pv 23.25)
Quem rouba pai ou mãe e diz: Isso não é errado, é companheiro do destruidor. (Pv 28.24)
A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha sua mãe. (Pv 29.15)
Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no ventre de minha mãe. (Sl 139.13)
Tanto o rico quanto o pobre podem igualmente serem salvos ou condenados. O que faz a diferença é se tem fé ou não em Jesus Cristo.
Quem se nega a disciplinar e repreender seu filho não o ama; quem o ama de fato não hesita em corrigi-lo. (Pv 13.24 - BKJA)
Quem tenta construir seu sucesso sobre a corrupção termina como quem constrói sobre a areia: a casa cai!
O combate a corrupção é um clamor da sociedade pela preservação dos valores morais tradicionais e universais.
A corrupção gera mais carestia de vida do que os altos impostos, a falta de estrutura para escoamento da produção e outros fatores mais.
A corrupção humana é a consequência natural da rebelião do ser humano contra o seu Criador.
A confecção e adoração de imagens são formas das mais gritantes de corrupção da fé humana para com Deus. Implicam em infidelidade, desvio e abandono do verdadeiro Deus.
A corrupção é como uma areia movediça, quanto mais se mexe mais afunda! Implica, pois, que para se sair, precisa-se sempre de apoio externo: Deus, pessoas honestas e a aplicação da Lei com lisura e firmeza.
Até para se achar um endereço necessitamos de uma referencia, por que então para se achar um padrão ético seguro não se pode ter um referencial?
A quem interessa a não existência de um padrão ético universal? Tem isto a ver com a indústria da pornografia (cinema, canais de televisão, gravadores, editoras, etc), com os que lucram com a venda de drogas lícitas e ilícitas, com as casas de prostituições, com o movimento LGBT, etc? O que isto tem a ver com os que ditam as modas, as confeccionam e as vendem?
É possível viver sem um padrão ético? Se o é, por que existem leis? Não são elas o estabelecimento de limites a dizer até onde se pode ir ou não? Se o é, não teve que se tomar um ponto de partida, um padrão moral como referencial ético, ainda que este seja o mais baixo ou vil?
O que tem sido determinante na escolha de um referencial ético (padrão) a seguir? Por que é universal e moralmente correto, ou por que é o que eu quero que seja?
Se se tem tomado um ponto de partida (um referencial) para o estabelecimento dos padrões éticos atuais, qual o referencial mais seguro para a humanidade? Ela própria, com suas falhas morais, ou algo para além dela, mais precisamente o seu Criador? Melhor, quem determina as regras, quem é criado ou quem cria? Exemplo: Se você criasse ou desenvolvesse um computador, você queria que ele funcionasse do jeito que ele quisesse ou do seu jeito?
Esta sociedade atual, em seu galopante estado de degradação moral, tem condições de estabelecer um padrão ético a se seguir, ainda que a maioria o defenda por já ser um comportamento largamente adotado?
Padrão ético correto é questão de maioria ou uma questão supra-social, ou seja, de princípios universais de vida?
Pode-se aceitar a corrupção, seja ela ativa ou passiva, como moralmente correta ou aceitável em decorrência de sua crescente generalização, como se tem visto nas instituições públicas e nas grandes empresas?
Onde fica o respeito pelo outro quando se libera o uso, por quaisquer meios e em qualquer lugar e hora, de conteúdos áudios-visuais pornográficos, imorais, violentos e que fazem apologia às drogas? Permitir isto em nome da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa não é um ato irracional e um atentado ao bem estar social?
A História da humanidade testemunha que a queda de muitas nações, incluindo grandes civilizações, está sempre ligada à incredulidade, a crenças em falsos deuses e a corrupção moral. Como você avalia o nosso Brasil em relação a esta verdade?
Corruptos que insistem em permanecer no poder, gerando não somente uma continuidade das crises políticas e econômicas atuais, mas seu agravamento, com consequente perdas econômicas para o Brasil, para os brasileiros e para os estrangeiros que investem em nosso, não deveriam ser responsabilizados pelos prejuízos causados?
Onde está o amor pelo Brasil quando os acusados de corrupção com fartas provas coletadas resistem tanto em deixar os cargos? Quem ou que de fato amam? A si mesmos, o poder, o dinheiro...?