Poetisa Desconhecida
Sem Titulo
Sem titulo sem inspiração
Completamente sem emoção
Está faltando à razão
Sem encontrar a solução
A poesia não começa
Os versos estão sem pressa
A mente parou
A borracha apagou
A linha está em branco
Os versos estão atrasados
Pra que tanto cuidado?
Amanha é outro dia
Um verso vou comprar
Pra que me preocupar?
A alma já se deitou
Que falta de consideração
Perdeu a inspiração
Coração nem chorou
Tudo sossegou
Que horror
Que silencio
Vou dormir também
Amanha vou madrugar
Os versos vão sair quentinhos
Iguais pãezinhos
ALMA FALIDA
Não tenho ninguém para deixar nada
Pois não tenho nada só a minha alma
Quem vai querer uma alma sofrida?
A morte é obrigada a levar essa alma falida
Mas não haverá despedida
Nem um padre pra rezar
Nem uma alma pra chorar
Pobre alma falida
No buraco ela vai ser jogada com areia regada
Nem choro, nem vela ninguém na capela.
A floricultura fechou nem flores levaram
Por piedade de um pobre coveiro
De madeira sem cor uma cruz ganhou
Com seu nome atravessado um
Quadro no espelho quebrado
Descanse em paz alma
Um vaso rachado ali, deixando.
Um cravo murcho no sol
Tentando suas próprias pétalas reanimar
Declarações
Ah parece que foi ontem
Que se conhecemos
Parece que foi ontem
Que se percebemos
Ah querida minha
Lembro-me daquele dia
Já era de dia
E o sol não via
Oh! paixão não
Lembre-me não
Esse dia não esqueço não
Oh! amada minha
Há muitos anos que te queria
E te achei naquele dia
Amore mio
Eu não sabia que te queria
Mas já marcamos
Aquele dia
É princesa minha tu és minha poesia
A te declaro minha verdade
Que só um homem pode
Contar minha alegria
Naquele dia
Ah príncipe encantado
Muito obrigado que
Amasse-me com todo cuidado
Oh! mulher tão linda
Ainda Bem que tu chegaste
E que não foste
Nem me deixaste
Oh! marido meu
Já não podia parti assim
Deixado tu longes de mim
Ah minha mulher
Somos dois cúmplices apaixonados
Agora nos lembramos do passado
E cada dia mais apaixonados
Ah minha doçura
Os anos foram tão poucos
Quero viver tudo de novo
Oh! meu grande Amor
Não te preocupas aqui estou
Vamos viver o nosso Amor
Até morrer
A poesia que faltou
O verso não recitou
A rima que não saiu
A lágrima que caiu
As folhas não resistiram
A poesia borrou
A caneta falhou
A poesia parou
O tempo passou
A poesia não voltou
A alma viajou
Levou a inspiração
Trancou a emoção
Não tem prazo para voltar
Pobre da poesia
Que agonia
Ficou sozinha
Entrou na melancolia
Chegou à depressão
Cometeu suicídio
VIOLINO.
Ao toque do violino
Fui aos poucos
Distraindo-me
Fui aos poucos
Desligando-me
De tantos enganos
Cada som que saiam
Cada lágrima sorria
Ao som do violino
Ao passado não voltei
Só no som continuei
Cada nota que tocava
Adeus as minhas lágrimas
Ao som do violino
Eu pude enxergar
Como é bom sonhar
Ao som do violino
Tudo atrás então ficou
E as lágrimas assim secaram
Ao som do violino
Pude então enfim
Amar e a vida recomeçar