Poeta Urbano - 260812

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O Amor - 8º Ato - O Infinito


Infinitas vezes, tentei matar o amor...

Infinitas vezes, tentei sem sucesso, lhe olhar com outros olhos...

A visão de te olhar, com o olhar de um mero amigo...

Não adiantou...

Conheço teus segredos... Conheço tua vida gloriosa...

Fica impossível te olhar e não te desejar...

É impossível te olhar e não desejar a tua boca...

É impossível olhar em teus olhos e não sentir o hipnotismo que eles exercem sobre os meus versos...

Luto a cada dia e a cada noite de insônia para não pensar em você...

Sei que é um amor infértil... Que deste mato nunca mais vingará uma flor... Somente espinhos...

Mas o que eu posso fazer...

Tenho medo de matar o amor...

E com isso fazer o poeta que existe aqui dentro morrer...

Muitas outras estrelas passeiam no meu dia a dia...

Mas, o encanto pela Lua persiste... Mesmo, lutando contra...

Mesmo negando aos quatro ventos...Você me fascina... Me encanta e, me deixa cheio de orgulho de teus passos...

É impossível... Seria um hipócrita se negasse isto...

Hipocrisia é um sentimento que não se encaixa aos poetas...

Poesia nasce da verdade... Nasce de um amor verdadeiro...Nasce do infinito...

Que vence o tempo... Ultrapassa os limites da razão...

E leviano, é o ser que tenta qualificar tamanho sentimento...

Invejo-os...

Pois, os levianos não entendem o significado de infinito... Não sabem nada, sobre a vida e o amor...

Enquanto isso, continuarei na busca do amor em seus atos...

Quem sabe, um dia, eu, encontre respostas...