Poeta Urbano - 170612

Encontrados 7 pensamentos de Poeta Urbano - 170612

Luxúria


Costumo... Me perder em meio a luxúria...

Qual poeta não se perde...

Na delícia dos corpos enroscados...

Na delícia das bocas coladas...

Na delícia de explorar o teu lindo corpo com a ponta dos dedos e também com a pontinha da língua...

Definitivamente se luxúria... É pecado...

Que eu morra... Queimando no fogo do inferno...

Com certeza... Valerá à pena...Defender a todo custo...

A luxúria e o desejo de ter o teu corpo a todo instante...

Colado ao meu... Em um misto de prazer... amor...

E luxúria...


Os sete pecados poéticos

Gula

Difícil, olhar nos teus olhos, e não desejá-los, por infinitos minutos fitando-me...

Difícil, admirar a geografia perfeita de tua boca... E não a desejá-la colada na minha...

Pelos infinitos minutos descritos acima...



Os sete pecados poéticos

Avareza


Confesso...

Sou um avarento de carteirinha...

Não sinto vergonha disso... Nem tão pouco remorso sinto...

Não vendo e não troco...Não empresto e não devolvo...

Também não jogo no lixo o que tenho de maior valor...

Empresto dinheiro... Esqueço de cobrar...

Mas, o que eu tenho de maior valor...

Não brinco...

Não adianta insistir...

Em relação ao meu bem maior...

Sou um avarento confesso...

Entrou dentro deste coração poético...

Precisa muito para conseguir sair dele...

Muito mesmo...

Sou um eterno avarento amoroso...

Guardo este amor... Na segurança extrema deste mundo caótico...



Os sete pecados poéticos

A Ira


Por mil noites... Jurei a mim mesmo que não te amaria mais...

Por infinitas luas... Rasguei a unha o meu peito querendo arrancar você de dentro de meu coração e pensamentos...

Por infinitas noites... Passei com medo de dormir... Pois, a terrível ideia de sonhar com os teus olhos...

Sonhar com a tua boca e teu lindo corpo...

Tiravam-me de todos os sentidos mortais e racionais...

Por infinitos dias... Senti ódio de ti...

Ou melhor...

Tentei...

Na verdade...

Sentia o oposto...

Só não tinha a coragem de confessar...

O que o mundo inteiro... Já está careca de saber...

Que o que eu sentia era o antônimo disso tudo...


Os sete pecados poéticos

Inveja


Invejo os solitários que nunca se apaixonaram...

Pois, esses afortunados...

Só usam o coração, com o seguinte proposito...

O de manter a vida...


Os sete pecados poéticos

Preguiça

Sinto saudade da preguiça ao teu lado...

Nossos corpos enroscados...

Sussurros... Juras...Bobagens... Risos... Juras...

Sinto saudade deste tempo...

Onde o mundo parava por infinitos minutos...

Era somente nosso... De mais ninguém...

A infinita preguiça de não querer sair do lugar...

A infinita delícia de ficar agarradinho ao teu corpo...

Sentir o calor e a tua respiração...

E esquecer de tudo...

Esquecer de todos...

Esquecer dos problemas do mundo...


Os sete pecados poéticos

Orgulho


De todos os meus atos...

Inúmeros são e serão falhos...

Mas...

Sinto um orgulho de nunca mentir...

Sou impulsivo... Ranheta e chato ao extremo...

Falo o que penso... Sei pedir desculpas de algumas palavras ditas...

Mas...

Sinto um orgulho enorme... De jamais mentir...

Se eu amo... É pra valer...

Se não gosto... Falo na lata...

Não me vislumbro por títulos...

Neste mundo, ninguém é melhor que ninguém...

Todos... Pecam e erram...

Sentem a gula...

Possuem a avareza na carne...

Usufruem da luxúria...

Sentem a ira no ranger dos dentes...

Possuem a inveja em parceria com a preguiça que impede de evoluir moralmente e intelectualmente...

Se afundam na vaidade...

E no orgulho de dizer que nunca erram...

Tolo é quem se esconde nas cortinas densas do orgulho...

O orgulho de não aceitar a verdade... Se iludir com migalhas...

Feitos os infectos pombos nas praças...

Que vivem de migalhas e restos...

Admito...

Eu erro... Peco...

Do mesmo modo que peço desculpas pelos meus erros...

Alguns infantis e medíocres...

Mas...

Me orgulho de jamais mentir...

A poesia nasce da verdade da alma...

A poesia nasce dos sentimentos puros...



Os sete pecados poéticos