Poeta Júnio Liberato
O amor não morreu, nem tão pouco deixou de existir, foram as pessoas que mataram a essência do amor dentro e fora de si.
O frio da noite não é maior que o frio da solidão, o primeiro arrepia-me a pele, e o segundo, assombra o meu coração.
Ao invés de apedrejar aos outros, se preocuoe em apedrejar o ser preconceituoso que existe dentro de você.
Quando você sentir medo não hesite, continue em frente seguindo, pois mesmo sentindo medo o filhote salta do ninho rumo ao seu primeiro vôo.
Amar consiste em entender que o outro é livre para seguir e viver a sua vida sem estar preso no cárcere da sua possessão.
Apenas O Perdão...
Na auto-estrada do recomeço,
Sonhos perdidos ainda me fazem companhia,
Sozinho estou remoendo trapos do passado,
Caminhando com a mágoa lado a lado,
Sentindo o frio hálito de sua boca na minha...
Hesito um pouco entre perder e ganhar,
Nada me satisfaz, nenhuma rota me é válida,
Sinto que o medo paira sobre mim,
As emoções cessaram por inteiro,
Não sei como faço para voltar ao começo...
Careço de coisas que jamais deveriam faltar,
Acho que este é o problema,
Esqueci de como perdoar, me esqueci de como vale à pena,
Engolir desafouros e não levá-los consigo para cama,
Pois o sono é muito precioso para ser perdido à toa,
Ódio nenhum paga a pena,
Raiva nenhuma alimenta os sonhos,
Mágoa nenhuma leva à felicidade plena,
Rancor algum já fez de alguém vitorioso...
Mas por outro lado,
Vejo que todo perdão traz consigo o alívio que o coração precisa.
Preciso Amar De Novo
Eu preciso amar de novo
Como o sol que nasce após a tempestade
Fazendo dos pingos de chuva remanescentes
Sete lindas cores de um maravilhoso arco íris.
Sei que nada se perdeu por completo
Pois o tempo amadurece as pessoas
Leva as coisas ruins, trazendo as boas.
Não confie no destino, visto que ele é incerto
Abra seu coração para o novo, o verdadeiro
Amor a gente conquista somente por mérito.
Não confunda sorte com acaso,
Pois nenhum deles rege a sua vida
Somos nós que nos preparamos para os desafios
Compondo nossas histórias, buscando a alegria
Tendo em mente que o amor nunca morre
São as pessoas que o matam dentro de si dia após dia.
Há várias formas de amar,
Porém, uma única forma de amor,
Que consiste em querer o bem de uma pessoa
E deixá-la livre para seguir seu caminho.
À Procura Da Felicidade
Felicidade, cadê tu?
Por onde andas minha cara?
De uns tempos pra cá
Tu se tornaste tão rara
Como ter grana em meus bolsos
Ou não chorar na despedida
Esqueço-me de quantas vezes
Estive em sua nobre companhia.
A vida tem um lado negro
Um negro lago de decepções...
A alegria é como areia
Que escorre de nossas mãos
Muitas vezes está em falta,
Já outras, em promoção
"Compre" a felicidade
Arremate-a num leilão.
Não se encontra nas gôndolas
Felicidade todo dia
Além do mais as prateleiras
Quase todas estão vazias,
Pois muitos perdem a felicidade
Nas duras decepções da vida.
Se você tem medo de colher as rosas por causa dos seus espinhos, aprenda então a adimirá-las sem tocar nelas.
O fato de um homem ter várias mulheres ao mesmo tempo e não amar nenhuma pode ser considerado como distúrbio mental, pelo menos, eu penso assim. O pior da história é que a verdade sempre aparece, e quando essas mulheres descobrirem que têm como amante o mesmo homem, a única forma feminina que restará a ele será a fria solidão.
São duas peças de um mesmo quebra-cabeça: perdão e remissão. Duas peças que só funcionam se estiverem conectadas entre si, mesmo porque, para se perdoar alguém, é necessário que o indivíduo a ser perdoado demonstre claro e real arrependimento, estando, pois, convicto de que errou e que deve modificar seu comportamento, rever seus atos e que uma falta cometida deve ser vista, a partir dali, como lição a se levar para a vida toda, de modo a não cometer mais o mesmo erro. Perdoar é um ato nobre, para o qual todos deveriam atentar, pois, é tão importante quanto o arrependimento. Bom mesmo seria arrepender-se mesmo antes de cometer algum erro.
Quando se vacila, tropeça e cai, caem também as cortinas atrás de você e as máscaras à sua frente: eis que o teatro revela todo seu elenco verdadeiro.
O indivíduo nasce nu, cego e sem senso crítico algum. A leitura é a bússola que o guiará até a fonte do conhecimento e, este por sua vez, é a luz que lhe afasta as trevas da ignorância, que busca a todo custo e por intermédio de todos os artifícios, ofuscar esta mesma luz.
O indivíduo como sendo inteiramente livre, tem sempre autonomia para poder ante às situações, refletir um pouco e chegar a uma reposta direta e sensata: sim ou não. Sendo um privilegiado por poder fazer o seu próprio destino, calcular seus passos um a um e organizar bem suas idéias, é dotado de grande consciência e raciocínio. Entretanto, essa mesma liberdade que o permite programar e premeditar cada ação, é também aquela que de certa forma o corrompe tornando-o orgulhoso, soberbo e autossuficiente, armadilha perigosa que o faz agir de modo completamente oposto ao que se espera de um ser coerente.