Plínio Salgado
Plínio Salgado nasceu em São Bento do Sapucaí, interior de São Paulo, no dia 22 de janeiro de 1895. Em 1911, com a morte do pai, abandonou os estudos para trabalhar. Em 1916 iniciou sua carreira jornalística como redator no jornal semanal “Correio de São Bento”. Em 1918 iniciou-se na política ao participar da fundação do Partido Municipalista que reuniu líderes de municípios da região do Vale do Paraíba, com o objetivo de combater o governo estadual.
Em 1920 mudou-se para São Paulo e passou a trabalhar no Correio Paulistano, órgão oficial do Partido Republicano Paulista, onde travou amizade com o redator-chefe do jornal, Menotti Del Picchia, que o convenceu a abandonar a poesia e se dedicar à prosa. Participou discretamente do Movimento Modernista de 22. Em 1928 elegeu-se deputado estadual por São Paulo.
Sua estreia na literatura se deu com o livro “O Estrangeiro” (1926), muito elogiado pelos modernistas. Em 1930 apoiou a candidatura de Júlio Prestes à Presidência da República. Nesse mesmo ano viajou para a Europa. Na Itália, impressionou-se com o fascismo e com Mussolini. De volta ao Brasil, passou a trabalhar no jornal “A Razão”, onde faz companha contra a constitucionalização do país. Em 1932 fundou a “Ação Integralista Brasileira (ABI)”, movimento nacionalista, influenciado pelo fascismo, que teve adesão em grande parte do país.
Em 1937, com o Estado Novo, a ABI entra na ilegalidade, Plínio é preso e exilado em Portugal. Em 1946, de volta ao Brasil, reformulou a doutrina integralista e fundou o “Partido de Representação Popular”. Em 1958 elegeu-se deputado federal pelo Paraná e em 1962 foi reeleito por São Paulo. Ingressou na Aliança Renovadora Nacional e exerceu mais dois mandatos. Faleceu em São Paulo, no dia 8 de dezembro de 1975.