Plínio

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Os males de que padece o ser humano, em seu maior número, vêm dele mesmo.

É mesmo verdade que a maior parte dos males que ocorrem ao homem são provocados por ele próprio.

Quanto mais feliz, mais breve é o tempo.

O homem é o único ser que, ao nascer, nu sobre a terra nua, é abandonado ao vagido e ao pranto; e nenhum animal é mais propenso às lágrimas do que ele, desde o início da vida.

Não há mal que não tenha uma ponta de bem.

O homem é o único animal que não aprende nada sem ser ensinado: não sabe falar, nem caminhar, nem comer, enfim, não sabe fazer nada no estado natural, a não ser chorar.

No vinho está a verdade.

Do que não se pode alcançar, baste-nos o que temos desejado.

Tem um único defeito: o de não ter defeitos.

O hábito é o melhor mestre em todas as coisas.

Todos os animais conhecem o que lhes é salutar, excepto o homem.

De modo que não é fácil estabelecer se (a natureza) foi para o homem mais uma boa mãe do que uma madrasta cruel.

As flores que têm florescimento
espetacular fenecem rapidamente.

Quantas coisas são consideradas impossíveis até que sejam realizadas?

Vejam a força do Marillion com Fish em 1982.

Autor: Derek Dick

Vocalista : Fish

Grendel

O sol da meia noite convida o pântano a se retirar, retira o fardo do crepúsculo
A montanha ecoa o sino de recolher, o sinal para terminar as tarefas
Eles depositam sua fé em portas de carvalho, escondem-se a luz de velas
O pânico infiltra-se por pisos manchados de sangue enquanto Grendel aproxima-se na noite

Rastros de terra seguem sua comida
Preparem as piras funerárias
O som das fresas já não aliviam o medo
Em seus olhos, seus olhos

Figuras de madeira, deuses pagãos, encaram cegamente o mar
Suplicam por ajuda vinda das névoas do oceano, por um salvador nascido dos sonhos
Eles sabem que suas vidas são dívidas agora, chefes sacerdotais se curvam envergonhados
Eles não podem encarar o tremor da multidão que fogem sob nome de Grendel

Rastros de terra seguem sua comida
Preparem as piras funerárias
O som das fresas já não aliviam o medo
Em seus olhos, seus olhos

Enquanto Grendel deixa seu lar muscoso abaixo da lagoa podre
Ao longo do caminho pela floresta ele vagueia até o claro salão de Hrothgar
Ele sabe que a vitória é certa, seu feitiço vai comprovar
Suas garras vão gotejar com sangue mortal enquanto raios de lua assombram o céu

Rastros de terra seguem sua comida
Preparem as piras funerárias
O som das fresas já não aliviam o medo
Em seus olhos, seus olhos

Membranas sedosas abrem seu caminho, digitais frescas
Forasteiros das terras do crepúsculo humildemente imploram para que ele passe
Mãe natureza, criança bastarda, afastadas por folhas e rios
Um alienígena em terras alienígenas procura consolo nos sonhos
A fresadora deita sua língua envenenada, caluniando com os mesmos escárnios
Encantadora rainha, sua inocência ofende seu coração de gelo

As matilhas se paralisam caladas, fascinadas pela magia do réptil
Uma essência sulfurosa toma o pequeno vale gramado
Heorot o espera como um cordeiro espera a faca do açougueiro
O céu estrelado ignora até as súplicas das crianças

Gritos são sua música, raios seu guia
Violentando as trevas, a morte ao seu lado
Cantos se levantam em terror, desimpedidos ao redor dos suportes de carvalho
Luzes de fogo tremeluzentes pintam a terrível cena
Guerreiros avançam, preparam para o pesadelo inimigo
Fútil é seu sacrifício, como até mesmo seus corações devem saber

Heróis se desiludem, com o pé na cova
Espreitando no limiar, ele não se importa com os bravos, ele não se importa com os bravos

Então vocês pensaram que seus ferrolhos e seus cadeados poderiam me manter pra for a?
Vocês deveriam saber melhor depois de todo esse tempo
Vocês pagarão com sangue por todas as suas calúnias cruéis
Com suas peles pálidas repulsivas e seus olhos azuis pútridos
Por que eu deveria sentir pena quando vocês matam seus próximos e não sentem vergonha?
Deus está do meu lado, assim como o inferno, não vou me envergonhar
Não vou me envergonhar, Não vou me envergonhar

Então vocês dizem que acreditam em todas as leis da Mãe Natureza
Vocês cobiçam ouro com suas facas afiadas
Oh! Quando suas reservas estão cheias e seus inimigos deixados para apodrecer
Vocês rezam com suas mãos ensangüentadas aos pés de seus deuses pagãos

Então vocês tentam colocar a lamina de assassino em minhas mãos
Vocês clamam por justiça e distorcem a verdade
Bem, eu já tive o bastante de toda a sua bela, bela conversa
Recebam sua punição, exponham suas gargantas para minhas honradas garras
E deixem o sangue jorrar, e deixem o sangue jorrar, jorrar, jorrar, jorrar.


"Link:http://www.vagalume.com.br/
marillion/grendel-traducao.html#ixzz3MZ6iAICP"

Inserida por JosedaSilva

Os poetas têm licença para mentir.

Inserida por OswaldoWendell