Philip Roth
Philip Milton Roth nasceu em Newark, Nova Jersey, Estados Unidos, no dia 19 de março de 1933. Estreou na literatura com a premiada obra “Adeus, Columbus” (1959), uma coleção de contos, entre eles “A Conversão dos Judeus” e “Eli, o Fantástico”, consideradas obras primas irretocáveis.
Sua imaginação literária aproveitou fartamente sua experiência de vida. Seu primeiro e traumático casamento com Maggie Williams, seria a matéria de base para “As Melhores Intenções” (1967). A infância em Newarl e diversos episódios de sua criação judaica foram incorporados ao romance “O Complexo de Portnoy” (1969), cheio de erotismo e heróis que irritaram a militância feminina, mas o lançou mundialmente.
Em “The Facts” (1988), Royh transforma suas memórias em uma carta ao personagem Nathan Zuckerman, seu alter ego literário, que responde desaconselhando a publicação da obra. Durante os anos seguintes o autor foi acusado de misoginia. Os temas eróticos estão também presentes nas obras, “O Seio” (1972) e “A Orgia de Praga” (1985).
Entre suas obras destaca-se também a trilogia americana: “Pastoral Americana” (1997), “Casei com um Comunista” (1998) e “A Marca Humana” (2000). Na primeira década do século XXI sua literatura foi marcada por narrativas de alta intensidade existencial. Publicou “Animal Agonizante” (2201), que dramatiza a tragédia do corpo: a velhice que chega, o desejo que permanece, a doença aniquiladora da vida e da beleza, e “O Homem Comum” (2006), um livro “sobre mortes, funerais, covas no chão e as doenças que levam até lá”.
Em 2010, Philip Roth surpreendeu o meio literário ao afirmar que a obra “Nêmesis”, um duro relato sobre a impotência humana diante da finitude, seria seu último livro. Sua biografia vem sendo escrita pelo biografo Blake Bailey.
Morreu dia 22 de maio de 2018, aos 85 anos, em Nova Iorque.