PEDRO SOARES RIBEIRO
AMOR SEM GÊNERO
No encontro de almas, além dos olhares,
Floresce um amor sem amarras ou limites.
Transgredindo fronteiras, quebrando padrões,
Desperta a coragem de ser quem se permite.
Entre versos e rimas, escrevo o enredo,
Do amor que transcende rótulos e gêneros.
Um elo profundo, um sentimento pleno,
Onde a alma se encontra em laços verdadeiros.
No coração transgênero, brilha o amor,
Uma identidade que desafia normas.
Amar é um direito, é um doce sabor,
Respeitar o ser amado em todas as formas.
Que a sociedade abrace a diversidade,
E permita o amor transgênero em liberdade.
SONETO DA ADVERSIDADE
Em busca de um mundo de igualdade.
No turbilhão das adversidades que surgem,
O amor se ergue como farol a brilhar.
Nas tempestades que a vida nos submerge,
Ele nos guia, nos ajuda a enfrentar.
Quando as sombras da tristeza nos envolvem,
E a dor se faz presente em cada passo dado,
O amor nos abraça, seus braços nos resolvem,
Tranquilizando a alma, trazendo o fado.
Pois o amor é mais forte que a adversidade,
Ele nos fortalece, nos faz transcender.
Em cada desafio, ele é a claridade,
Nos mostrando que juntos podemos vencer.
Então, enfrentemos as tormentas com coragem,
De mãos dadas, unidos em profunda devoção.
O amor é a chave para superar a voltagem,
E transformar a adversidade em redenção.
Que em cada obstáculo, nosso amor se fortaleça,
Cimentando os alicerces de uma união verdadeira.
Superando juntos as provações com destreza,
E transformando as adversidades em primavera.
Pois o amor é a força que nos impulsiona,
A chama ardente que aquece o coração.
Nas adversidades, ele nos conduz e conduz,
Nos levando além, rumo à nossa redenção.
Portanto, abracemos o amor em cada provação,
Pois ele é a luz que nos guia na escuridão.
Com amor, enfrentemos a adversidade com paixão,
E veremos florescer a vitória em cada situação.
Neste soneto, versos trago com carinho,
Rimas que abraçam os pronomes neutros.
LIBERDADE RELIGIOSA
Em tempos de liberdade proclamada,
O direito à crença se faz valer.
A alma humana, por fim, é resguardada,
Em busca da fé que a faz renascer.
A liberdade religiosa, um tesouro,
Que a todos os corações deve alcançar.
Sem preconceitos, sem qualquer estouro,
Permite a cada um sua fé abraçar.
Caminhos distintos, crenças diversas,
Todas têm espaço na sociedade.
Respeito e tolerância são universas,
Na busca pela paz e igualdade.
Que prevaleça a liberdade tão querida,
Para que a fé de todos seja acolhida.
LIBERDADE DE CRENÇA
Em um mundo vasto, de crenças mil,
Ergue-se a liberdade, sublime dom.
Do coração humano, um ardor sutil,
Que clama por respeito e acolhimento com pompa.
Cada alma traz consigo uma verdade,
Uma fé que lhe faz enxergar além.
Erguer muros, restringir, é vaidade,
Pois a liberdade é o que nos convém.
Em cada templo, altar ou sagrado chão,
Reside a essência única do ser.
Honrar a diversidade é a lição,
E a liberdade religiosa defender.
Que em harmonia, juntos possamos ser,
Celebrando a liberdade com prazer.
POESIA CELESTIAL - UMA PRECE POÉTICA PARA UM NOVO AMOR
Oh, universo infinito, ouça minha prece,
Que ela voe aos céus, alcance o que merece.
Derrame suas bênçãos sobre esse meu ser,
Para que um novo amor possa florescer.
Em versos e rimas, expresso meu desejo,
De encontrar um amor sincero, sem ensejo.
Que seja um encontro de almas, profundo e verdadeiro,
Um sentimento que me preencha por inteiro.
Que esse novo amor seja como uma canção,
Que embale meus dias, traga inspiração.
Que seja um refúgio, um porto seguro,
Um oásis de ternura, onde eu me conjuro.
Que esse amor seja leve, como uma brisa,
Que acalme as tormentas, que afaste a indecisa.
Que traga consigo sorrisos e risos,
E faça dos meus dias verdadeiros paraísos.
Oh, universo grandioso, guie meu caminho,
Atravesse o tempo e me mostre o destino.
Que eu encontre alguém que me faça vibrar,
Que caminhe ao meu lado, sem hesitar.
Que esse novo amor seja como um renascer,
Um presente divino, difícil de descrever.
Que traga consigo a paz e a plenitude,
E seja uma fonte constante de felicitude.
Oh, universo sábio, escute minha prece,
Guie-me na busca por esse amor que me aquece.
Que eu esteja aberto, pronto para receber,
Esse novo amor, que tanto desejo ter.
Que essa prece seja ouvida e atendida,
Que o amor chegue em minha vida, sem despedida.
Que seja um presente, uma dádiva sagrada,
Que ilumine meus passos, como uma estrela amada.
Assim seja, assim se faça.
VERSOS CÓSMICOS - UMA PRECE POÉTICA PARA O UNIVERSO ACONTECER
No infinito do Universo, minha prece vou entoar,
Em versos rimados, para o destino se manifestar.
Peço ao cosmos que ouça, com atenção e carinho,
Que traga ao meu caminho tudo que é meu, com afinho.
Que as estrelas brilhem intensamente, trazendo luz,
Iluminando meus passos, mostrando a melhor cruz.
Que o Universo se alinhe e me conduza ao meu destino,
Realizando meus desejos, trazendo o que é genuíno.
Que cada palavra proferida se transforme em ação,
E que meus sonhos se tornem realidade, sem ilusão.
Que o Universo conspire ao meu favor, em cada instante,
Abençoando meus passos, guiando-me adiante.
Que cada encontro seja uma oportunidade,
De vivenciar novas histórias, com felicidade.
Que os ventos soprem a meu favor, com força e suavidade,
Abrindo portas e janelas, revelando a prosperidade.
Que a sincronicidade se faça presente, em cada esquina,
E que cada desafio seja uma lição que me ensina.
Que o Universo trabalhe em harmonia, com sua magia,
Criando pontes e conexões, numa bela sinfonia.
Que meus anseios sejam ouvidos e atendidos,
E que o Universo me envie tudo o que é merecido.
Que cada passo dado seja em direção à minha plenitude,
E que a felicidade transborde em cada latitude.
Que o Universo esteja em sintonia com meus anseios,
Realizando meus sonhos, como mágicos devaneios.
Que minha prece rimada chegue ao Universo a acontecer,
E que ele me conceda o que é meu, com prazer.
Assim seja, assim se faça,
Que minha prece poética toque o Universo com graça.
Que as estrelas ouçam e respondam ao meu chamado,
E que o Universo aconteça, trazendo o que é desejado.
PROSA IGUALITÁRIA - CLAMOR PELA JUSTIÇA E EQUIDADE
Na prosa da igualdade, ergo minha voz,
Para clamar por justiça, por direitos, por nós.
A igualdade é um ideal que deve prevalecer,
Um princípio que todos têm o direito de defender.
Na prosa da igualdade, não há espaço para discriminação,
Somos todos iguais, merecedores de consideração.
Independentemente de cor, gênero ou religião,
A igualdade deve ser a base da nossa convivência, a união.
Na prosa da igualdade, luto por equidade,
Por oportunidades iguais, por inclusão de verdade.
Nenhum ser humano deve ser excluído ou deixado para trás,
Todos merecem ter voz, poder sonhar e realizar.
Na prosa da igualdade, quebremos as correntes da opressão,
Construindo uma sociedade justa, sem distinção.
Vamos celebrar nossas diferenças, valorizar nossa diversidade,
E construir um mundo onde a igualdade seja realidade.
Na prosa da igualdade, busquemos a empatia,
Colocando-nos no lugar do outro, com sabedoria.
A luta pela igualdade é um dever de cada um,
Um compromisso em prol de um futuro mais humano e comum.
Que a prosa da igualdade ecoe em cada canto,
E inspire ações que levem ao seu encanto.
Que juntos, possamos construir um mundo mais justo,
Onde a igualdade seja o alicerce, o nosso combusto.
Na prosa da igualdade, encontro a esperança,
De um mundo onde todos tenham sua herança.
Vamos lutar, persistir, em busca desse ideal,
E tornar a igualdade uma realidade universal.
Assim, na prosa da igualdade, firmamos nosso compromisso,
De lutar por um mundo mais justo e preciso.
Onde todos sejam valorizados, respeitados, com amor,
Na prosa da igualdade, escrevemos um novo e melhorador.
POESIA ESTELAR - A MAGIA E O MISTÉRIO DAS ESTRELAS
No vasto manto negro do céu noturno,
Brilham milhões de estrelas com seu fulgor.
Mensageiras do infinito, mistério e encanto,
Elas despertam em nós um profundo amor.
Cintilantes pontos de luz, distantes e brilhantes,
Cada estrela conta uma história única e singular.
Elas são testemunhas do tempo e do espaço,
Guiando nossos sonhos a voar e a flutuar.
Contemplo as estrelas, perdido em pensamentos,
Deixo-me envolver por sua beleza infinita.
Elas despertam em mim um sentimento profundo,
Um desejo de alcançar o que está além da vista.
As estrelas são faróis que iluminam a escuridão,
São poesias escritas pelo dedo do Criador.
Elas nos lembram que somos parte do universo,
Conectados a algo maior, a um propósito maior.
Em noites serenas, olho para o céu estrelado,
E sinto-me pequeno diante de tanta grandeza.
Mas também sinto a imensidão dentro de mim,
E descubro que sou parte dessa rica natureza.
Estrelas cadentes cruzam o firmamento,
Realizando desejos e preenchendo corações.
Elas nos lembram que somos feitos de estrelas,
E que dentro de nós há infinitas emoções.
Então, ergo meus olhos para o céu estrelado,
E sussurro uma prece, um agradecimento sincero.
Pelas estrelas que nos guiam, pela beleza do universo,
Pelas infinitas possibilidades que estão por inteiro.
Que a poesia das estrelas nos inspire,
A sonhar, a amar, a buscar nosso caminho.
Que elas nos recordem da nossa própria luz,
E nos guiem para além dos limites do nosso ninho.
AMAZONIA VIVA: O TROFÉU DA NATUREZA
No vasto coração da Amazônia,
O pulso da vida ecoa com paixão,
Uma sinfonia de cores e sons,
Embalando a eterna dança da criação.
A floresta exala sua majestade,
Sua exuberância encanta e seduz,
O verde exaltado em sua intensidade,
Revela a força da mãe natureza, a luz.
A fauna exótica, um tesouro sem igual,
Na Amazônia, sua morada real,
Tucanos, onças, botos e tantos mais,
Um desfile de vida, um espetáculo sem igual.
Mas oh, desafios enfrenta essa terra,
O desmatamento, a ganância a corromper,
Um grito ecoa, em defesa da natureza,
Um clamor por justiça, um pedido de proteção.
Este troféu, simbólico e poderoso,
É dedicado à Amazônia, à sua grandiosidade,
Em seu nome, queremos despertar consciências,
Preservar sua essência, sua biodiversidade.
Que seja um chamado à ação,
À valorização desse tesouro vital,
Um apelo pela preservação,
Um compromisso em prol de um futuro ideal.
Amazônia, és a joia da nossa nação,
Te honramos com este troféu em devoção,
Que tua beleza perdure, incólume,
E que a natureza seja eternamente exaltada em plenitude.
Este troféu é um símbolo de esperança,
Para a Amazônia, tesouro precioso,
Que a conscientização ecoe e se expanda,
E a natureza renasça, sublime e glorioso.
Que assim seja, em nome da Amazônia,
Um troféu de honra e devoção,
Que inspire ações, mudanças e conquistas,
Pela preservação dessa riqueza em profusão.
Nesta prece poética, erguemos nossas vozes,
Em um pedido por amor, sem julgamentos e escolhas.
Que a liberdade floresça em cada coração,
E a diversidade seja celebrada em toda sua expansão.
Que o amor sem preconceito seja nossa bandeira,
Unindo corpos e almas, numa dança verdadeira.
Quebrando as amarras do que é considerado normal,
Abraçando a singularidade, num abraço fraternal.
Que cada ser possa amar sem medo ou censura,
Expressando sua essência, sem nenhuma amargura.
Que a diversidade seja enaltecida e valorizada,
Criando um mundo de igualdade e harmonia aclamada.
Que a liberdade seja o ar que todos respiram,
E a tolerância seja o solo onde todos florescem.
Que o respeito guie nossos passos e escolhas,
Abraçando a diversidade, em todas as suas folhas.
Nesta prece poética, abrimos nossos corações,
Para acolher a todos, sem discriminações.
Que cada pessoa encontre seu lugar de pertencimento,
E viva o amor sem preconceito, em todo momento.
Que a beleza da diversidade se manifeste,
Em cores vibrantes, onde a igualdade se agreste.
Quebrando estereótipos, desconstruindo barreiras,
Para construir um mundo onde a paz impera.
Que essa prece seja ouvida nos confins do universo,
E que ecoe em cada coração, num verso.
Amor sem preconceito, liberdade e diversidade,
Uma prece que abraça a humanidade com sinceridade.
"Caminhos do Amor" - MÚSICA
Verso 1:
Na estrada da vida eu encontrei,
Um amor que jamais imaginei,
No compasso do coração, bateu forte a paixão,
Era o destino mostrando o caminho.
Refrão:
Nosso amor é como a chuva no sertão,
Que faz brotar a flor da emoção,
Caminhos do amor, trilhando a dois,
No balanço da viola, somos nós.
Verso 2:
Nas curvas da vida, enfrentamos provações,
Mas juntos, seguimos em todas as direções,
Com a fé que nos guia, não há despedida,
Somos almas sertanejas na mesma canção.
Refrão:
Nosso amor é como a chuva no sertão,
Que faz brotar a flor da emoção,
Caminhos do amor, trilhando a dois,
No balanço da viola, somos nós.
Ponte:
E no clarão da lua, dançamos a valsa,
No calor do abraço, o tempo não passa,
E assim seguimos, lado a lado, de mãos dadas,
Na estrada da vida, nossa história encantada.
Refrão:
Nosso amor é como a chuva no sertão,
Que faz brotar a flor da emoção,
Caminhos do amor, trilhando a dois,
No balanço da viola, somos nós.
Final:
E assim, seguimos juntos, sem fim,
Na melodia do sertanejo, nosso destino assim,
Amar é nossa sina, nosso destino traçado,
No compasso do coração, sempre apaixonado.
Em Busca do Ser Infinito Perdido
Em meio ao caos, minha voz ecoa na imensidão,
Gritando pelo nome perdido, numa dolorosa solidão.
Clamo ao universo, em desespero, onde está o ser infinito,
Aquele que me amava, mas que agora partiu, sumiu no infinito.
O amor que era meu refúgio, hoje se dissipou no ar,
Deixando apenas memórias vazias, a me atormentar.
Busco respostas nas estrelas, nas noites escuras e frias,
Mas encontro apenas o eco triste de minhas melodias.
Cadê você, ser infinito que um dia me completou?
Onde está o abraço quente que meu coração aqueceu?
Clamo ao universo por uma resposta, um alento,
Para compreender a ausência desse amor que foi tão intenso.
A solidão se faz presente, como uma sombra a me envolver,
E na escuridão, minha voz se eleva, a implorar por você.
Cadê o ser infinito que se perdeu no caminho do tempo,
Deixando-me aqui, perdido em tristeza e tormento?
Ao universo suplico, que traga de volta esse amor perdido,
Que faça ressurgir a chama que se apagou em meu sentido.
Que essa voz solitária encontre o eco de um retorno,
E que o ser infinito volte a habitar meu peito, eterno.
Nas entrelinhas da prece, escrevo um pedido de resgate,
Para que o universo escute e traga consigo esse amor arrebatador.
Que o ser infinito encontre o caminho de volta para mim,
E que a solidão dê lugar à plenitude, em um abraço redentor.
Desespero Transmutado: Uma Prece pela Magia do Universo
Uma prece de desespero, das profundezas da alma a ecoar,
Em busca de alívio, pela magia do universo a implorar.
Em momentos de aflição, quando a esperança se dissipa,
Recorro ao infinito, buscando uma luz que me inspira.
Pelos caminhos cósmicos, minha prece se expande,
Em busca de consolo, para a dor que me invade.
Que as estrelas ouçam meu lamento, meu apelo sincero,
E que a magia do universo me envolva com seu manto de mistério.
Que a energia universal traga acalento ao meu ser,
Que a força divina me auxilie a superar o que me faz sofrer.
Que cada constelação, cada planeta, cada dimensão,
Traga cura, transformação e uma nova direção.
Pela magia do universo, clamo por um raio de esperança,
Que rompa as sombras, que dissipe a tristeza e a desconfiança.
Que a sincronicidade se manifeste em minha jornada,
E que o desespero seja substituído por uma nova alvorada.
Que a prece de desespero se transforme em um chamado de cura,
Que o universo ouça e envie suas bênçãos com ternura.
Que a magia nos guie para além das circunstâncias sombrias,
E que uma nova luz brilhe em nossas vidas diárias.
Que assim seja, que a prece de desespero seja ouvida,
E que a magia do universo traga a paz tão querida.
Que minha dor se transforme em sabedoria e força,
E que eu encontre no universo o acalento para minha alma em percurso.
O Enlace das Estrelas: Um Conto de Amor e Magia
Em uma terra onde a magia florescia,
Surgiu um conto amoroso que emocionaria.
Era um lugar de encantos e sonhos,
Onde o amor semeava os mais belos ramos.
No coração daquelas paragens,
Dois seres se encontraram em miragens.
Ela, uma deusa de beleza infinda,
Ele, um trovador com voz tão linda.
Seus olhares se cruzaram na noite,
Como estrelas cadentes em voo afoito.
Nasce ali uma chama de intensa paixão,
Que arde em seus peitos com fervor e emoção.
Eles dançam nas brumas da madrugada,
Enlaçados em um abraço de alvorada.
O mundo se torna um mero coadjuvante,
Quando seus corações se tornam amantes.
Os dias se tornam um doce encanto,
Compartilhando risos, sonhos e pranto.
Passeiam por campos cobertos de flores,
Afagando suas almas, exalando amores.
Nas margens de um rio sereno e calmo,
Eles trocam juras de amor com desvelo e almo.
Seus lábios se encontram em doce melodia,
Em um beijo que cura, em pura sinfonia.
Mas a vida, em sua imprevisível sina,
Prepara desafios para essa rima.
Ventos sopraram em direções diversas,
Separando os amantes com tristeza dispersa.
Distância física, mas não dos corações,
Pois o amor verdadeiro queimava em brasões.
Em noites de saudade e estrelas a brilhar,
Ambos sonhavam com o reencontro a se realizar.
E, assim, o tempo seguiu seu compasso,
Até que o destino trouxe o tão esperado abraço.
De mãos entrelaçadas, sorrisos reencontrados,
Eles seguiram unidos, como os fios entrelaçados.
Agora, juntos, caminham pela vida,
Compartilhando sonhos, lutas e partida.
O conto amoroso, repleto de poesia,
Ensinou que o verdadeiro amor não conhece agonia.
E assim, essa história mágica nos envolve,
Revelando que o amor é a essência que se dissolve.
Em cada verso, em cada estrofe que se conclui,
O amor é o enredo, a razão que sempre reluzi.
Saga de Zé do Chapéu: Um Conto de Amor e Superação no Sertão
No sertão do Nordeste, onde o sol brilha forte,
Há um conto que se conta com amor e sorte.
Era uma vez um vaqueiro valente e audaz,
Chamado Zé do Chapéu, com seu jeito sagaz.
Zé do Chapéu montava seu cavalo alazão,
Percorrendo as caatingas, sem medo ou hesitação.
Com sua sanfona a tiracolo, soltava um cantar,
Enquanto os pássaros faziam coro a voar.
Ele era um verdadeiro matuto sertanejo,
Conhecia os segredos de cada riacho e brejo.
Seu coração era grande, cheio de compaixão,
Ajudava os mais pobres sem pedir contraprestação.
Certo dia, Zé do Chapéu ouviu um lamento,
Vindo de uma moça, com semblante sofrimento.
Era a bela Maria, a flor do sertão,
Com os olhos marejados e o coração em aflição.
Maria tinha um sonho de ver a chuva cair,
Para saciar a sede e o chão ressurgir.
Mas a seca castigava a terra impiedosamente,
E o desespero tomava conta de sua mente.
Zé do Chapéu, com sua bondade sem igual,
Decidiu ajudar Maria a realizar seu ideal.
Juntos, partiram em busca de um cangaceiro,
Conhecido como Lampião, o rei do cativeiro.
No caminho, enfrentaram perigos e desafios,
Cactos espinhosos e animais vadios.
Mas Zé do Chapéu, com seu jeito esperto,
Desviava dos perigos, sempre alerto.
Ao chegar ao esconderijo de Lampião,
Foram recebidos com desconfiança e indignação.
Mas Zé do Chapéu explicou sua missão,
Trazer a chuva para salvar a população.
Lampião, com seu olhar astuto e experiente,
Aceitou ajudar, movido pela causa urgente.
Reuniu seus cangaceiros, valentes e destemidos,
E juntos, partiram em uma missão de heróis intrépidos.
Com suas armas e coragem, enfrentaram o céu,
Atirando para o alto, buscando romper o véu.
E a chuva veio, como um milagre do sertão,
Lavando a terra seca e trazendo a renovação.
Maria sorriu, agradecida e emocionada,
A seca havia partido, a esperança estava restabelecida.
Zé do Chapéu, com sua valentia e compaixão,
Tornou-se o herói do sertão, amado por toda a nação.
Assim, o conto nordestino chega ao seu fim,
Com Zé do Chapéu e Maria, em um abraço enfim.
A força do sertanejo, a resiliência sem igual,
Marcando uma história de amor e superação no local.
Harmonia alquímica : Mente e coração
Na batalha eterna entre a mente e o coração,
Um poema nasce, trazendo reflexão.
Dois guerreiros implacáveis, em conflito profundo, Buscam dominar meu ser, cada segundo.
A mente, racional e sábia, com sua lógica afiada, Calcula, analisa, decide sem hesitar.
Ela traça caminhos, faz planos ambiciosos, Guiada pela razão, conhece os perigos.
Mas o coração, tão pulsante e cheio de emoção, Segue seus desejos com ardor e paixão
Ele dança ao ritmo da melodia invisível, Sente a beleza do mundo, o amor inesquecível.
A mente argumenta, com suas vozes sensatas, Alerta para os riscos, protege de armadilhas fatais.
Mas o coração insiste, insubmisso e audaz, Busca a felicidade, mesmo que seja audaz.
A mente adverte, cautelosa e precisa, Contra ilusões e desilusões que o coração desliza.
Mas o coração, incansável, segue seu curso, Encontrando alegrias e lágrimas, sem remorso.
E assim, nessa batalha constante e sem fim, A mente e o coração travam um duelo sem fim.
Um busca a segurança, o outro a liberdade, E eu, meramente humano, me vejo no meio dessa dualidade.
Mas talvez a resposta esteja na harmonia, Em unir mente e coração, em perfeita sinfonia.
Pois quando a razão e a emoção se encontram, A vida ganha sentido, a felicidade se assoma.
Que a mente seja a bússola, o coração o guia, E juntos, em equilíbrio, trilhemos nossa via.
A mente com seu discernimento, o coração com seu brilho, Construindo um caminho pleno, de amor e trilhas de trigo.
Que essa dança eterna entre mente e coração, Seja a fonte de nossa sabedoria e inspiração.
E assim, em cada escolha e em cada decisão, Encontremos a paz e a plenitude do coração.
ENCANTOS POÉTICOS: PRECE EM FORMA DE POESIA
Oh, divino Ser, ouça minha voz,
Nesta prece poética que faço a ti,
Em versos e rimas, expresso minha fé,
E rogo por tua graça a me seguir.
Em cada palavra, lanço meu encanto,
Em forma de poesia, teço minha prece,
Que minhas palavras toquem teu coração,
E que nelas encontreis a minha súplica e crença.
Que minhas estrofes te envolvam suavemente,
Como um doce murmúrio nos ouvidos do vento,
Que minhas rimas, como magia, te encantem,
E te levem a um estado de paz e contentamento.
Neste cântico de palavras, clamo por proteção,
Por sabedoria e força para enfrentar a vida,
Que cada verso seja um raio de luz em escuridão,
E que tua presença divina em minha alma se una.
Que minhas rimas elevem minha alma ao céu,
Como asas de pássaro em um voo celestial,
Que meus versos expressem meu amor e meu anseio,
E encontrem eco na esfera espiritual.
Que minha prece em forma de poesia,
Seja acolhida por tua divina essência,
Que toque os corações e inspire alegria,
E traga bênçãos em cada sentença.
Em ti, ó Ser supremo, deposito minha fé,
E entrego-me à magia da poesia e da oração,
Que minhas palavras voem como borboletas ao léu,
E sejam recebidas com amor e devoção.
Assim, lançando minha prece em forma de verso,
Espero alcançar tua graça e teu abrigo,
Que minhas palavras toquem o universo,
E se transformem em poesia que encanta e consigo.
Que a magia da poesia envolva minha prece,
E que minha voz alcance o infinito além,
Que em cada verso encontre-se a divindade,
E que minha prece seja atendida por alguém.
Em ti, ó Ser divino, deposito minha esperança,
E entrego-me ao poder da poesia e da oração,
Que minhas palavras sejam acolhidas como dança,
E tragam paz, amor e inspiração.
Que assim seja, em teu nome eu clamo,
Em forma de poesia, minha prece encantar,
Que minhas palavras cheguem ao teu trono,
E encontrem eco em teu divino olhar.
"Prece ao Infinito Céu"
Um prece ao infinito céu estrelado vou lançar,
Nos laços das Três Marias eu rogo, pelo Cruzeiro do Sul me benzo.
Sobre a lua me batizo, pelo vasto infinito eu grito:
Ser divino, ouve-me, traga para mim o amor e leve aos cosmos a minha dor.
Divino Criador, me devolva o amor e leve a dor,
Infinito Ser, me eleve aos céus, no puro esplendor.
Divino Deus, clamo por Ti, clamo pelo universo,
E lanço no alento a minha prece, num verso.
Que minha voz ecoe aos sete mares, nas montanhas e vales,
Nos rios que correm livres, em brumas e cristais.
Oh, Senhor dos céus, ouve meu clamor profundo,
Traga para mim aquele que deixou-me neste mundo.
Percorro terras distantes, grito ao infinito vasto,
Onde está meu amor, meu coração em descompasso?
Minha alma perdida vaga, em busca do perdido,
Divino, peço-te, escuta meu rogo sentido.
Que o vento leve a mensagem, que o céu possa ouvir,
E que minha voz encontre quem me fez sorrir.
Nos segredos da noite, na luz do alvorecer,
Traga-me de volta, aquele que me fez viver.
De montanhas a vales, aos mares e ao rio,
Elevando a Ti, meu grito, meu eterno brio.
Que a força divina una nossos destinos dispersos,
E que, na imensidão do cosmos, achemos os versos.
Pois meu coração clama, num eco de amor,
Divino, traga-me aquele que é meu verdadeiro ardor.
Sonho e Saudade
Lá vai meu sonho, leve, ao vento,
Cruzando os campos do meu pensamento.
Saudade que aperta, mas não desalenta,
Saudade que canta, que fala, que inventa.
Na varanda antiga, o tempo repousa,
Os olhos fechados, o passado se ousa.
Entre as árvores altas e o céu tão azul,
A lembrança de ti, serena e fiel.
O amor que vivemos, tão cheio de vida,
É canção que ressoa na alma perdida.
Teu sorriso é estrela que brilha na noite,
Tua voz é o rio que corre, sem açoite.
A casa vazia, mas o peito, não,
Teu perfume ainda vive na imensidão.
As tardes de outono, o vento a soprar,
Trazem-me o eco do teu doce olhar.
E sigo vagando, entre sonho e memória,
Te buscando nas veredas da nossa história.
Manhãs silenciosas, tardes de luar,
É no mistério do tempo que vou te encontrar.
Que o amor seja sempre essa prece sagrada,
Que o vento leva, que o céu guarda.
E que nos versos simples de cada poesia,
Viva para sempre nossa alegria.
No horizonte distante, meu olhar se perde,
Mas teu amor é farol que me guia, verde.
E entre o sonho e a vida, em doce aliança,
Seguimos dançando essa eterna esperança.
Fragmentos de Nós
Entre versos soltos, o tempo se enlaça,
Somos fragmentos, pedaços de espaço.
Teu sorriso é breve, instante que passa,
Nos encontros e desencontros, me refaço.
Amor em pílulas, doses de eternidade,
Nas entrelinhas, busco tua verdade.
Palavras são pontes, frágeis, delicadas,
Te escrevo no silêncio, em noites caladas.
Vem, e traz contigo, a chuva e o sol,
Sons de uma vida, retalhos num lençol.
Cada toque, faísca de um universo,
Somos rascunhos, versos dispersos.
O amor é risco, rabisco no papel,
Instante fugaz, estrela no céu.
Nas curvas do dia, te encontro e me perco,
A vida é um traço, preciso e incerto.
Caminhos se cruzam, destino ou acaso?
Te amo em fragmentos, em cada intervalo.
Somos o agora, o imprevisto do dia,
Teu olhar, meu refúgio, minha poesia.
E se o tempo desfia nossos planos,
Resta-nos o momento, eternos insanos.
Na dança das horas, somos breves e belos,
Te amo em silêncio, em gritos singelos.
Fechei os olhos, negando tua indiferença,
Apaguei-me, enquanto queimava intensamente,
Um vulcão diante de um fósforo em sentença.
Soneto das Lágrimas e Feridas
Quando busquei afeto, em dia tão cruel,
Recebi palavras duras, frias, sem alento,
Críticas cortantes, frias como o vento,
Ferindo a alma, amargando o papel.
Coração magoado, lágrimas quentes, mãos frias,
Boa noite num visor, gelado e distante,
Em prantos queimei velas, num clamor constante,
Soluçando à lua, em noites vazias.
Calei-me para dar-te voz, cedi aos teus caprichos,
Quis fazer parte, mas só encontrei distância,
Fechei os olhos aos teus deslizes, em relutância.
Perdi-me, murchei-me, dividi-me em fragmentos,
Deixei de lado meus desejos, apaguei-me no escuro,
Enquanto eu era um vulcão, eras apenas um fósforo
Perdi-me, murchei-me, dividi-me em fragmentos,
Deixei de lado meus desejos, apaguei-me no escuro,
Enquanto eu era um vulcão, eras apenas um fósforo.
Soneto do Coração Ferido
Em meio às sombras, meu coração se parte,
Ecoam os gritos de um amor desfeito,
Cada lembrança crava, em mim, seu jeito,
E a dor se espalha, como fria arte.
Cicatrizes profundas, marcas que não somem,
Vozes do passado sussurram meu tormento,
Em lágrimas que vertem, meu desalento,
Revelam o silêncio que os sonhos consomem.
O peito dilacerado clama por paz,
Enquanto a saudade aperta, sem compaixão,
Sinto-me perdido, sem rumo, sem cais.
No abismo da dor, sigo a rastejar,
Sem saber se um dia haverá salvação,
Neste mar de tristeza, aprendo a lidar.