PEDRO MAGO
TRÊS DESEJOS E UMA VIDA!
Se, por acaso, existisse um Mago da Garrafa
E eu um dia a encontrasse...
dos desejos, três, a que tenho direito
eu pediria assim...com muito jeito:
Primeiro:
Alguém que em mim confiasse
e em mim toda a fé depositasse
seria esta dona, na máxima bonança
portadora do desejo da CONFIANÇA!
Segundo:
Alguém que em mim confiasse
portadora das chaves da prisão
em que vive o homem de verdade
em busca da tal conhecida LIBERDADE!
Terceiro:
Alguém que em mim confiasse
sem libidos encarcerados...sem pudores...sem saciedade
essa dona, sem hipocrisia, seria minha dona!
e eu, todo dela com CUMPLICIDADE
Conquistar
No começo da adolescência, lendo um catálogo de livros, fiquei encantado com um título: Como conquistar mulheres sem fazer força.
Com certeza não resisti e comprei: Poderia haver coisa melhor, eu pensava, à época? Se “dar” bem com um monte de mulheres.
Evidente que era uma “bobagem só”. Algo equivalente poderia ser: como aprender a dirigir lendo um livro apenas e sem aula prática nenhuma. Bastaria lê-lo, e “tchan”, como que por magia você sairia dirigindo.
Acho que a gente precisa de tempos assim...Ingênuos e simplórios.
Mas passam se algumas tantas estações, e quando a gente se lembra de fatos assim, percebe o quão superficiais eram as idéias da época.
O que pode haver de melhor que encontrar alguém que efetivamente atende, ou até transborda às nossas expectativas? Alguém que não é só uma conquista de uma noite ou duas.
É uma pessoa assim que faz valer o dia, os meses e os anos que passam. Que é amiga, companheira, cúmplice, amada. Alguém que dá conselhos, afagos, broncas e carinhos.
No entanto é preciso ter “olhos” para ver, e coração pra sentir. Consciência e percepção para se perceber o que de fato se precisa, e o que se tem diante de si.
É fácil hoje encontrar pessoas que “não crescem”. Ficam paralisadas naquela visão imatura. Presas na superficialidade, focadas na exterioridade, no consumismo e na individualidade, no ciúme e na falta de cumplicidade.
Incapazes de perceber o verdadeiro valor de si e dos outros. Incapazes de serem felizes e de fazerem alguém feliz também.
Não apenas aquela felicidade fugaz e passageira do sexo casual. Mas aquele encontro que “sacia” mais do que a carne e atinge a plenitude da alma e do espírito. Aquilo que completa.
Por que só conquistar, se eu posso amar?
Portanto, um brinde, a quem ama e outro a quem sabe valorizar um grande amor.