Pedro Guilherme
Em noites de luar eis a solidão
Sozinho isolado, sem uma alma viva,
Lágrimas escorriam, pingavam feito chuva,
Não existe aquela que sempre queria.
Lágrimas de dor, de paixão de raiva
Eis sonho impossível de toca-la,
O sonho que deixas-te como um sorriso,
Vivas sozinha eternamente só.
Não me olhes com aquele olhar
Meu mundo quase o completa-se,
Queiras que ainda não quer ver,
Lágrimas escorriam, pingava feito chuva.
Pela trilha da minha terra
Andarei pelos bosques onde á vida,
Uma vista deslumbrante das flores,
E eu, solitário desfrutando á paisagem.
Em cismar dos ventos, cantava o sabiá
Que as sombras das flores o refletia,
Despertando-me um desejo de viajar,
Pela imensa trilha da vida, viverei.
Nas extrema curva do caminho trilhava
Tenho os olhos meus na escuridão,
Á noite plena, brava em solidão
O silêncio primorava, sozinho trilhava.
Nessa vida onde percorrei, andareis á esguardar
Onde à sangue a escassez de um injustiçado,
O abismo da vida chega amedrontando,
Pelos cantos ficareis, esperando à morte.
Eis aqui na terra miséria, o luto a tristeza
O calafrio, Não é fácil viver entre os insanos,
Onde há mais escuridão, à menos vida
Onde há mais claridade, à mais vida.
Incertezas vem, única certeza da vida é a morte
Morte silenciosa, sem dor sem ferida, o fim.
Um mal que nós mata e não muito se vê,
Mudam-se as coisa, o ser , os tempos às vidas.