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Prometi a mim mesmo que iria tenta um só dia descansar a cabeça, esquecer tudo o que ocorreu nos últimos dia, mas me encontrei sendo espectadora de uma cena, onde um amigo beijo no rosto outro amigo, sem se preocupar com que as pessoas iriam dizer, ou pensar. Ele apenas agiu com amor. E foi um amor reciproco. Uma amizade verdadeiro.
Vejo cenas assim; cenas de amor. Não daquele amor mendigado, mas sim daquele amor reciproco, daquele o qual você não mede esforços, não tem vergonha, não ama pela metade, se entrega e da sentido a todo detalhe envolta.
E é inevitável não lembra de você. Você mostrava que o amor é fácil, que é natural. Hoje mais do que nunca entendo que nenhum presente preenche este amor, nada material preenche sua presença. E percebi que tentar esquecer um só dia de você é um erro. Um erro o qual nunca deve ser cometido e nem tentado. Pois sempre será uma tentativa fracassada, pois o amor verdadeiro reciproco nunca vai embora. Ele não é algo passageiro, e mutável. Ele pertence ao nosso ser, ao nosso eu e ao nosso mundo... ele não acabara.

Duas palavras: Como Antes.
Como antes era. Como antes eu sorria, Como antes eu chorava, e não sabia que a dor era indispensável e inútil. Como antes havia vida. Como antes eu não percebia. Como antes de um dia faz toda a diferença. Como antes tudo era claro. Como antes a vidas se olhavam e sorriam. Como antes ele beijava minha testa, com carinho e respeito de pai. Como antes amava aquelas ruas. Como antes não via tanta maldade no mundo. Como antes de alguém mudar o destino das pessoas. Como antes alguém roubar o seus dias de sol e transformar-los em dia de chuva. Como antes jamais imaginaria que nada voltaria a ser como antes. E eu sei nada será como antes.