Paulo Marcelo Braga

Encontrados 11 pensamentos de Paulo Marcelo Braga

TROVA DA CREDIBILIDADE
(Para quem reprova falsidade)

É bem preferível calar e ouvir
alguém que merece credibilidade.
Será impossível tentar mentir
para quem já conhece a verdade.

Paulo Marcelo Braga
Belém, 21.03.2015
(05 horas e 22 minutos)

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SONETO DA ROTA INTRAFEGÁVEL
(Para dar um jeito numa lorota insuportável)

"O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer.
O tolo porque tem que dizer alguma coisa".
(Jean-Jaccques Rosseu)

"Aja antes de falar e, portanto,
fale de acordo com seus atos".
(Confúcio)

"Pessoas normais falam sobre coisas,
pessoas inteligentes falam sobre ideias,
pessoas mesquinhas falam sobre pessoas".
(Platão)

"Quem muito fala pouco diz".
(Sabedoria Popular)


Dois velhos conhecidos se encontraram
na saída de uma agência bancária.
Bem comedidos, eles se cumprimentaram
com a devida deferência necessária.

Um estava muito disposto a tagarelar
e, tagarelando, ficou rouco mas não calava.
O outro mostrava desgosto ao escutar
e foi ficando "louco" com o que escutava.

Porém, a conversa, ou seja, o monólogo
irritante tomou uma rota intrafegável,
sem a pressa benfazeja de acabar logo.

O falante contou uma lorota insuportável,
com o intriguento acinte da tolice vigarista,
Sem fingimento, o ouvinte disse:"Até a vista".

Paulo Marcelo Braga
Belém, 30.07.2015
(02 horas e 52 minutos)

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SONETO DA OBSERVAÇÃO AUTÊNTICA
(para dar um jeito na falação egocêntrica)

Para o bom entendimento de certas ocorrências
deve ser preciso ficar à distância necessária
de quem tem um intento de fazer maledicências...
Ter juízo é abdicar da arrogância sectária!

Todo sectarismo atrapalha uma pesquisa imparcial,
recusa um manifesto da ponderação analítica,
tem revanchismo canalha, não prioriza o essencial
e abusa do dialeto de uma acusação inverídica.

O necessário julgamento do fato observado,
além de ser indiscutivelmente mais criterioso,
é solidário e isento de um desacato aloprado.

O bem convincente Poder da Paz é vitorioso
ao combater a falação egocêntrica
e promover a observação autêntica.

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SONETO DA COMPAIXÃO
(Para quem tem feito traição)

Existe esperança para alguém readquirir aquela
forte credibilidade que outrora chegou a ter?
Uma triste desconfiança que vem destruir a bela
cumplicidade pode ir embora sem retroceder?

Quem já desconfiou algum dia permanece desconfiando
da ocorrência traiçoeira e da versão falsificada?
Quem aconselhou: "confia e esquece", estaria estimulando
uma reincidência da primeira traição praticada?

Como um ser traído deve atuar diante do impasse
causado por qualquer uma espécie de traição?
É permitido chorar bastante, mantendo a classe.

Quem assim tem chorado, sentirá sentirá compaixão
pelo que fez a criatura causadora de tanto choro.
Eis a postura consoladora para quem tem decoro.


Paulo Marcelo Braga
Belém, 17/03/2015
(01 hora 17 minutos)

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SONETO DO CURSO EVOLUTIVO INSUBORNÁVEL


A pessoa incompetente imagina que avacalha
a inspiração correta e o poder que tem
toda boa gente que nem se amofina e trabalha
com a intenção honesta de viver bem.

Quem sabe manter uma necessidade verídica,
faz (com fé) o que estiver ao alcance da cidadania,
mas é incapaz de dar qualquer chance à hipocrisia,
até que se acabe o "prazer" da maldade política.

Se alguém consegue ver além da aparência externa
realmente não se ilude com imagem fugaz
de quem renegue o poder e o bem da essência eterna.

A deficiente visão da rude politicagem é capaz
de se apaixonar pelo abuso permissivo deplorável,
antes de vislumbrar o curso evolutivo insubornável.

Paulo Marcelo Braga
Belém, 16 032015
(22 horas 23 minutos)

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TROVA ACEITÁVEL

Aceitar algum fato imutável
vem a ser a atitude coerente.
Lamentar é ato imprestável,
além de bem rude e insolente.

Paulo Marcelo Braga
(Belém, 10/03/2017)

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PARÁBOLA ESCLARECEDORA
(Para a classe trabalhadora)


“O pior cego é aquele que não quer ver”.
(Sabedoria Popular)


Com omissão, um funcionário viu,
sem adotar a boa providência,
o seu patrão sectário e sutil
abusar da pior maledicência.

A articulação maledicente,
feita pela chefia malvada,
teve a ação condizente
de quem fez que nem via nada.

O alienado funcionário
foi dando uma de “pata cega”
e deixou o odiado mandatário
ir tentando prejudicar um colega...

Justificando sentir muito medo
de tomar uma providência,
o omisso foi ratificando o enredo
da patronal maledicência.

Negou, na verdade, o idiota
funcionário tão conivente,
a solidariedade que importa
e se viu solitário no batente.

Depois, o malvado mandatário,
comprovando ter péssima intenção,
depôs o alienado funcionário,
negando-lhe a devida indenização.

Eis a moral da história: ser conivente
com a patronal escória é, futuramente,
sentir, na pele, a injustiça sentida,
por quem repele uma cobiça indevida.

Paulo Marcelo Braga
Belém, 15/02/2009
(09 horas)

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SONETO DA CREDIBILIDADE PERDIDA
(Para dar um jeito na amizade fingida)

Um traidor chegou todo faceiro numa quitanda/e quis comprar alguns quilos de credibilidade./O vendedor o expulsou. Num terreiro de umbanda,/o Infeliz foi solicitar o apoio de uma "entidade".

-"Por favor, seu 'caboco', eu preciso de sua ajuda,/não entendo como conseguir a capacidade de mudar de vida./Estou sentindo a dor de um sufoco que não muda/e então eu pretendo readquirir a minha credibilidade perdida".

Após escutar a solicitação do cabra da peste,/a "entidade" impedida de dar a ajuda solicitada,/ disse: - "Tu irás penar por cada traição que fizeste."

A credibilidade perdida não pode ser comprada/pela Infernal escória, sem respeito e nem consideração./Eis a bela a moral da história pra quem tem feito traição.

Paulo Marcelo Braga
Belém, 17/03/2015
( 03 horas e 42 minutos)

UMA VERDADE DIVULGADA
(Para a amizade falsificada)

"Quem avisa amigo é"
(Sabedoria Popular)

"O falso amigo e a sombra só nos acompanham quando o sol brilha."
(Benjamin Franklin)

"Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei"
(Rabindranath Tagore)


Quem já se decepcionou com alguém que o enganou, ofertou correta consideração a um amigo que o pagou com desonesta traição, entenderá o que digo nesta publicação.

Estou repleto de cicatriz de punhalada de falsa boazinha amizade. Todavia, por certo, sou feliz. E por que eu não haveria de ser se alguém me "apunhalou"? Sigo, em liberdade, a meta de vencer qualquer dialeto infeliz de pirraça, de picuinha e nem dou abrigo à falsidade... Nada abala a graça da minha vontade correta de aprender com a verdade descoberta.

Eu consigo entender a lição da Sabedoria Popular, nem dou abrigo a intenção da patifaria e a quem quer me enganar eu digo: "Amigo é meu umbigo".

Isso não significa que não tenho um bando bom de amigo. E tal bando não é omisso e nem fica idolatrando o próprio umbigo, é legal e não egoísta, nem interesseiro, repreende vigarista e não se vende por nenhum dinheiro.

Tenho apreços pelos amigos que têm valores e não preços, como muitos que circulam sorrateiros pelos bastidores corruptos, bajulam e dão abrigos aos politiqueiros das atuais raças dos fariseus ... Meus amigos são legais, leais e verdadeiros... Graças a Deus...

Eu já fui traído e lamentei tal aprendizado. No entanto, nem por isto fiquei decepcionado, por ter sido ferido pela traição da considerada amizade ruim e fingida. E por que eu ficaria, se até o Santo Cristo, bem sei, foi crucificado, depois de ser traído? Uma ação considerada covarde, por mim sofrida, se me deixa bem entristecido, sempre me deixa também fortalecido, pois faz com que eu aprenda a ser precavido contra quem pretenda me ver vencido numa contenda...


É lógico, devo dizer, que (para não ser paranóico a ponto de nem crer em nenhuma amizade) indefiro com prazer o som proferido por quem pensa que me ilude a ter expectativa. E para eu vencer, enfim, o perigo de nem vir a ser iludido e/ou traído, prefiro viver bem com uma imensa atitude preventiva. Assim cada amigo de fé e solidário que está comigo confia bem no que digo e neles confio também... Até prova em contrário.


Uma frase inspirada que aprecio é essa bela,
de Guimarães Rosa, considerada de utilidade para uma catarse praticada, resumindo tão bem uma verdade simplificada: "Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa." Ela tem base adequada para quem nem se interessa pela balela dos fãs da prosa fiada, que vem fluindo da amizade falsificada...

Desconfiar do engodo é o caminho a ser seguido para quem quiser vencer uma peleja contra a falsidade, passar o roldo na má fé de qualquer sonhinho conhecido, ou seja: buscar, na verdade, desmascarar todo "amiguinho" fingido...

⁠A LIÇÃO DA SOLIDÃO

A dolorosa sina, da solidão,
é carinhosa e ensina a lição,
que há na atitude consoladora,
de uma solitude esclarecedora.

Paulo Marcelo Braga 💌✍️💔💕💖
(Belém, 18/03)2022) ⏳🕤🌨️💫💝

Inserida por paulomarcelobraga40

⁠LEMBREI DE MIM🕐

Eu rimei assim
e falei pra mim:
Permaneça em paz
e se fortaleça mais!

Paulo Marcelo Braga💌✍️🥰👍
(Belém, 18/03/2022) ⌛🕙💫

Inserida por paulomarcelobraga40