Paulo Henrique Antunes de Almeida Moura
Saudade da Infância
A infância em que não se tinha problemas em misturar meninas com meninos no mesmo dormitório.
A infância em que a internet não podia substituir o contato com os amigos.
A infância em que a briga entre amigos durava apenas 1 dia.
A infância em que a novidade da semana era o novo colega de sala.
A infância em que a grande conquista era completar o álbum de figurinhas.
A infância em que tínhamos raiva por não entender o comportamento das pessoas que se comportavam como eu e você nos comportamos hoje.
Ao aparecer em minha mente, não me causa mais dores. Me pego rindo e fitando o horizonte, relembrando momentos felizes e carregando-os em meu sorriso.
Já parou pra pensar?
Já experimentou parar para relembrar toda a sua vida até hoje? sobre cada pessoa que passou por você, cada ambiente que conviveu por um determinado tempo, cada frase dita e cada reação obtida, cada oportunidade que poderia mudar 100% sua vida tanto pra melhor quanto pra pior. Suas vitorias e derrotas, e o que o levou a elas. Parar pra pensar que cada decisão sua, não é realmente sua. Você é apenas o personagem escolhido pelo “Sr. Destino”, para viver mais uma de suas estórias.
Não acho que se deva mostrar a quantidade de coisas boas que você deseja a alguém, só nos dias que essa pessoa apenas completa mais um ano de vida.
Queria agradecer a você.
Que me deu esperança quando tudo parecia estar perdido.
Que me deu forças quando pensei que não era capaz.
Que tinha as palavras exatas no momento exato.
Que mesmo longe, ainda me faz sorrir mesmo quando o momento carece dos devidos motivos para que tal gesto ocorra.
Tem muita coisa na vida que por um momento detestamos ter acontecido, e não vemos nenhum ponto positivo. Mas depois, percebemos que é o jogo da vida. É como jogar xadrez. Possuimos uma estratégia, e ao fazer uma jogada errada, temos que bolar uma nova estratégia