PAULO EMÍLIO AZVEDO, poeta PAz
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Crianças levam tombos. Adultos dão rasteiras.
Tudo que a gente quer é encontrar alguém para se perder e atravessar a rua de mãos dadas.
Escrever é viajar, só, com passagem de ida.
A realidade é um filme sem trailer.
Pessoas são carros alegóricos desgovernados numa avenida de selfies.
O amor é para quem tem disposição em viver na guerra, mas saborear a trégua.