PAULO EMÍLIO AZEVEDO, poeta PAz
Não há nada mais violento e fundador que a inteligência. Sobre a ignorância (ou preconceito), não se conhece nada mais totalitário e brutal.
A meia gratidão, derivação medíocre da ingratidão, é a estrutura materna (enraizada, uterina) encontrada no traidor para justificar sua mais nova investida de fraqueza de caráter.
É na ponta dos dedos que medimos o tamanho das palavras escritas, na ponta da língua que as dizemos, com todo o corpo que as ressignificamos.
O choro é bonito. O pranto não é. O choro é o silêncio de dentro da gente que transborda e o pranto é o grito em desespero que deságua.
Ensinar (assim como aprender) é um ato político a favor da vida e não uma política de educação em favorecimento de partidos.
Infelizmente o corpo sempre paga nas nossas tantas vontades, de fazer muito (ao mesmo tempo), querendo descobrir o corpo. Ao descobri-lo, às vezes deixamos ele sem coberta, mais fragilizado. Os acidentes (e enfermidades) sofridos no corpo, em geral, ocorrem nessa zona de classificação.
Gostaria de ter sentado à mesa com Jesus e Nietzsche. Obviamente, Deus no centro da mesa como pauta da refeição.