Paulo Alvarenga
O ato de escrever simplesmente, não há nada nele de sedutor ou de muita capacidade,o fascínio está em tocar o leitor, dando-lhe vazão ao sonho !
NÃO SOU UM BICHO DE ESTIMAÇÃO, POIS TIVE QUE APRENDER À CAÇAR PARA SOBREVIVER !
Fato talvez, que muitas pessoas não me efereciam o carinho que eu precisava !
Sem amarras, quero poder andar num caminho reto junto à minha maneira de pensar. Nem os nós apertados poderão me segurar sem que eu não desate.
Quando se conhece alguém verdadeiramente, basta que saibamos que exista uma dor, para tentarmos aliviar com o nosso carinho, não é necessário que conheçamos a causa...
Usar as palavras para escrever,sem que seja realmente o seu sentimento é fácil ,eu quero ver praticá-las e sentir o peso que ela tem !
Tem hora que a gente cansa, de ser usado quando precisam... e dispensado como um trapo qualquer quando se têem outra opção...
vou me vacinar contra chantagens emocionais e palavras muito doces. usar talvez a mesma amargura com que me envenenam a alma.
Às vezes eu penso que o perdão é possivel em toda situação, noutras machucam tanto que não sei se vou querer esta perfeição autruísta para mim... eu que por tanto tempo pensei em correr para fazer tudo depressa por alguém, fui atropelado, por uma baita conspiração nas minhas costas. indignação e decepção são coisas que me fazem crescer, mesmo que numa grande revanche agora...
Te vejo deitada sobre o tapete de flores quase alaranjado, como ninfa do lácio sagrado, e beijo teu ventre e belas curvas, pois de mim, sairão todos os amores que guardei pra ti, desde outras primaveras.
Seja em sonhos, ou apenas numa projeção de vontades, somos verdadeiros escultores de felicidade, precisamos disso, mais que pão, para vivermos em paz.
Nestas evidências da vida, deixamos um rastro como matéria cósmica, de tudo que sentimos, para trás.
Pois de nós, fluem os mais puros ares de amor, que brotam na face da Terra!
Por motivos óbvios e irrefutáveis, esta mão que configurou a minha linguagem, em cada palavra que pairou no ar quando em momentos de inspiração escrevi... Deixo meu legado a quem precisar saber como vivi, e como pensei nesta minha existência.
Devo repelir certos humores tóxicos que estão a me afrontar ou quem sabe ir para lua fazer versos de amor...
Quando algo me incomoda, faço como se estivesse me despindo da roupa suja, costumo me banhar em mares tranquilos, versejando este meu dia...
Somos os arquitetos de nós mesmos, estamos sempre ocupados demais, construindo nossas realidades magistrais.
Por isso desejo a todos um dia feliz, com cada tijolinho da sua construção perfeito e forte!
"En mi imaginación que vive tan solo, lágrimas de mina de incertidumbre, te espero en cualquier rayo de suerte, o tal vez escribo sobre la Luna, a ver si te animas , hasta que llegue, con mis escritos, versos y rimas..."
Te vejo ainda com olhar de poeta iludido, e mesmo que eu ande por terrenos alagadiços, não tenho medo de sufocar, vou te procurar, não tenho pressa, enquanto meu corpo arde sem te ver, por dentro uma moringa fresca, faz brotar agua que refrigera, espera de querer...
Esta rotina que desbota com o tempo, quiromancia cigana, vou me desvencilhando, me soltando pelo vento, enquanto teu amor me ama,talvez se eu manipulasse o sentir, ou a luz que brilha sobre nós acendesse, pudéssemos novamente nos juntar e amar em belas tardes inesquecíveis... e voar !
No meu imaginário que vive tão só,mina lágrimas de incertezas, te espero num qualquer raio de sorte, ou talvez te escrevo na lua, para ver se te animas, enquanto não te alcanço, com meus escritos, versos e rimas...
Talvez uma comunicação coligida, ouvir sua voz na penumbra da noite, frase esquecida da ultima vez, ou quem sabe ,uma promessa de volta, sua tez tão vermelha como romã , e meu amor indo em brumas, te procurando, imã.
Como é bom sentir o caminhar nas nuvens, como é bom me despir sem medo , como é bom ser amado da forma que eu mais quero...não posso mais me abrigar nesta selva escura, preciso ir pra longe, no mar...
Anjos e demônios conspiraram contra mim, em palavras jogadas na minha cara, ou até um jeito sórdido de me convencer a desistir... ainda sinto aquele ar da década de 80, quando de roupa preta, fugia da sociedade hipócrita, resistia às minhas dúvidas e ouvia um solo, que me consolava...
Doce noite
Balsâmico coração inflamado
deixa-me despido,
azul dos meus sonhos,
toque essa canção dentro de mim,
num canto doce e nevoento,
embebido de suor e beijo lento,
quero sentir as suas horas de prazer,
em suaves sussurros à meia noite,
quero simplesmente te querer,
nessa minha festa antiga, que vou ter ..
