Paul Valéry
Amborise-Paul-Toussand-Jules Valéry nasceu em Sète, em 1871. Estudou na Faculdade de Direito de Montpellier e foi ainda na época da faculdade que publicou suas primeiras poesias, como "Sonho", "Elevação da lua", "A marcha imperial" e "Narciso fala".
Em 1893 foi para Paris, onde conheceu o poeta Stéphane Mallarmé, com quem o poeta sela uma grande amizade.
Foi por causa de um amor não correspondido, por Madame Rovira, que Valéry se voltou para a reflexão filosófica. Em um período de crise, publicou importantes ensaios filosóficos, como “Introdução ao método de Leonardo da Vinci" e "Monsieur Teste".
O reconhecimento de seu trabalho veio em 1917, quando publicou o poema “A jovem Parca”, na sequência vieram “Álbum de Versos antigos” e "Charmes". Pouco tempo depois, em 1925, ingressou na Academia Francesa de Letras. E a partir de então foram publicados "Rumbas", "Analetos", "Literatura", "Consideração sobre o Mundo Atual", "Maus Pensamentos e Outros", "Tal Qual", entre outras obras marcantes.
Normalmente, suas obras são divididas em três fases principais. A primeira, que vai de 1890 até 1892, caracterizada por ser um período em que o autor se dedicou à poesia; a segunda, de 1892 até 1917, é uma época em que não há produção, o período de crise; a terceira, a partir de 1917, em que publica sua obra consagrada e outros livros, muitos com caráter reflexivo.
Suas obras são originais e tratam de diversos temas, como arquitetura, música, literatura, artes plásticas e até dança.
Valéry faleceu em 1945, em Paris.